YouTube remove live de Bolsonaro de 2021 sobre urnas eletrônicas

Na ocasião, o presidente usou vídeos antigos da internet para afirmar que haviam indícios de fraudes nas urnas eletrônicas

  • Por Jovem Pan
  • 20/07/2022 09h06 - Atualizado em 20/07/2022 09h39
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Reprodução / Facebook Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro Presidente Jair Bolsonaro insinuou em sua live que as vacinas contra a Covid-19 poderiam estar relacionadas ao vírus HIV, que pode desenvolve a Aids em seres humanos

O YouTube removeu uma live de Jair Bolsonaro (PL) do dia 29 de julho de 2021 sob a alegação de que o conteúdo apresentava notícias falsas sobre as urnas eletrônicas que foram desmentidas por órgãos oficiais. Nesta semana, o presidente da República fez uma apresentação para embaixadores de vários países na qual repetiu críticas e suspeitas a respeito do sistema eleitoral, especialmente sobre os equipamentos de voto. No link do vídeo retirado do ar a plataforma informa que o vídeo foi removido por violar as regras da comunidade. A transmissão permanece disponível no Facebook.

Na ocasião, Bolsonaro usou vídeos antigos da internet para afirmar que haviam indícios de fraudes nas urnas eletrônicas e falou sobre um possível esquema: “O sistema eleitoral nosso é inauditável, não dá pra comprovar se houve, ou não, fraude nas eleições. Por quê? O que está em jogo? O que eles temem? Qual o futuro do nosso Brasil se nós terminarmos eleições onde um lado ou outro desconfie e comece a realizar ações contrárias ao pleito”.

“Nós estamos há mais de um ano dizendo que não queremos problemas. Eu quero a democracia. Eu quero que o candidato que o João ou a Maria votar, esse voto seja contado exatamente para aquela pessoa. Será que isso é demais? Será que existe um sistema querendo por meios não democráticos fazer voltar ao poder aqueles que mergulharam o país na corrupção e na impunidade?”, argumentou o presidente na época. O YouTube destacou ainda que informações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição de 2018 estão sendo banidas da rede social e que esse é um exemplo do que não será permitido de acordo com sua política contra desinformação no período eleitoral.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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