Rica Perrone culpa youtuber por ter conta excluída no Instagram e revela ameaças de morte
Indignado após perder o perfil com mais de 300 mil seguidores, o jornalista esportivo diz já ter consultado seus advogados e ainda estuda se irá entrar na Justiça contra a rede social
Rica Perrone concedeu entrevista exclusiva ao programa “Morning Show” e deu detalhes sobre o motivo de sua conta do Instagram ter sido excluída. À bancada do programa do Grupo Jovem Pan, o jornalista esportivo responsabilizou o banimento devido ao seu entrevero com o youtuber Felipe Neto. “A primeira coisa que eu fiz [para ter a conta banida], com certeza, foi me indispor com o Felipe Neto. Essa, seguramente, foi a mais importante. Os amiguinhos adestrados dele fizeram denúncias no Instagram. Eu comecei a ser denunciado por coisas que eu não postei”, contou na manhã desta segunda-feira, 3.
A desavença, no caso, trata-se de um vídeo compartilhado por Rica Perrone no qual Felipe Neto aparece furando a quarentena para jogar futebol durante a pandemia da Covid-19, no final do ano passado. Segundo o jornalista esportivo, depois do episódio, várias publicações de sua conta foram bloqueadas. “Eu não consegui ver as denúncias, mas tudo que eu postava saia do ar, ainda que fossem coisas irrelevantes, como piadas. Tudo saia do ar, aparecendo notificações do Instragram dizendo que eu violei diretrizes da rede social, mas não especificava o que era. Eu tive um post, que era um texto meu falando sobre gordos, que recebeu quatro punições. Ele está no meu feed do Instagram há muitos anos, mas o Instagram deletou e eu não consegui colocar mais”, comentou.
Indignado após perder a conta com mais de 300 mil seguidores, Rica Perrone diz já ter consultado seus advogados e ainda estuda se irá entrar na Justiça contra a rede social. Ele, porém, acredita que o Instagram não possui regras justas para o banimento, já que sofreu diversas ameaças de morte, mas nunca viu as pessoas que o atacaram serem punidas. “O problema é que você abre o Instagram e recebe ameaças de morte, mas está tudo certo. Uma pessoa deseja que sua mãe fique com câncer, mas está tudo certo. A pessoa te chama de ‘genocida’, e não acontece nada. Ela pode fazer tudo, te rotular e está tudo certo”, criticou o jornalista. “As redes sociais fazem o que quer, mas precisam ser claras. Elas deveriam ser menos burras, eu diria, até porque nós que estamos gerando dinheiro para ela. Toda vez que ela bane alguém de maneira discutível, gera uma rejeição para ela, o que automaticamente gera que uma outra rede social surja. Não acho que uma legislação resolveria. É questão de bom senso”, completou.
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