Medo de perder bolsa de estudos fez influenciadora se apaixonar pela escrita e abandonar sonho de virar médica

Gabie Fernandes chama seu início de carreira de ‘presente que caiu do céu’; hoje, com a ajuda do irmão, ela comanda um canal de internet, uma marca de roupas e um selo para publicação de livros

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2021 18h46
Gabie Fernandes/Instagram escritora gabie fernandes Gabie Fernandes foi entrevistada no programa Mulheres Positivas desta segunda-feira

A entrevistada do programa “Mulheres Positivas“, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 12, é a escritora, atriz, influencer e criadora de conteúdo digital Gabie Fernandes, de 25 anos. Em conversa com a apresentadora Fabi Saad, ela contou que considera o início da própria carreira como um presente que “caiu do céu” enquanto ela tinha o sonho de ser médica. “No ensino médio, eu precisava fazer alguma coisa relacionada a artes. Aí comecei a fazer teatro e não me dei bem. Lembro que foi a primeira nota baixa da vida, definitivamente não me dei bem”, recordou. Temendo perder a bolsa de estudos do colégio no qual estudava, por causa da avaliação abaixo da média, ela pediu uma segunda chance ao professor para aumentar a pontuação e recebeu a proposta de fazer um roteiro para uma peça. “Me apaixonei. Foi a melhor sensação que eu tive na minha vida”, lembrou. O caminho trilhado pela então estudante nas artes deu a oportunidade para que ela se tornasse uma mulher de negócios.

Hoje, com ajuda do irmão, Gabie tem um leque de empresas sob seu comando: ela é sócia de um canal, de uma marca de roupas e da marca para as próprias publicações de livros. Até o momento, ela lançou o sucesso “23 motivos para não se apaixonar”, com crônicas falando sobre amor, e tem outros dois livros em processo de finalização. Após dedicar boa parte da vida adulta para escrever sobre paixões, Gabie afirma que acredita que é possível gostar amorosamente de duas pessoas ao mesmo tempo. “Eu acho que amor por si só é bom e é infinito, mas como a gente lida com isso em questão de relacionamento, já entra caráter, já entra personalidade e outras questões”, afirmou, pontuando que não é o amor que pode ser ruim, e sim as relações. A próxima produção da autora trata sobre términos de relacionamento.

Diante do isolamento social e da pandemia, a autora lembrou da importância de se ter outras óticas para a solidão e se respeitar para cuidar da própria saúde mental. “Eu planejo meu dia pensando quais são as coisas que vão me fazer feliz. Acordo cedo, tomo meu café, faço meu yoga, medito e, depois que começo o dia, vou fazer meu trabalho. Não levo meu estresse para a cama”, avisou. Para ela, o autocuidado vai além de uma máscara facial ou hidratação no cabelo; ele representa tudo aquilo que pode fazer bem para um indivíduo, seja ler um livro, tomar um bom café da manhã ou se presentear com algo desejado há muito tempo. Levar em consideração os elogios mais do que as críticas também é apontado por Gabie como algo importante, assim como usar o carinho para produzir o que mais se deseja.

Como livro indicado para mulheres positivas, Gabie aponta as produções “1984”, de George Orwell, e “Fim”, de Fernanda Torres. Como produção audiovisual preferida, ela destaca o filme francês “A Espuma dos Dias”, do diretor Michel Gondry, e como mulheres admiráveis, a escritora elenca as comunicadoras Didi Wagner e Astrid Fontenelle. A atriz também lembrou que a positividade tem relação direta com o entendimento de que as coisas acontecem no momento em que precisam acontecer. “Tenho uma fé gigantesca na sincronicidade. As coisas acontecem no momento que elas acontecem e do jeito que é para ser. É tudo perfeito. Se algo deu errado é porque precisava dar errado”, explicou.

Confira o programa “Mulheres Positivas” desta segunda-feira, 12, na íntegra:

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