Ana Paula cobra Pacheco após ação de Moraes contra empresários: ‘Vai se esconder atrás da covardia?’
Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is repercutiram a decisão do ministro da Suprema Corte após basear-se em uma reportagem para acionar a Polícia Federal contra empreendedores
O mandado de busca e apreensão expedido por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), contra os oito empresários que supostamente defendiam um golpe de Estado, teve como base única uma reportagem do portal Metrópoles que divulgou mensagens de WhatsApp. As ações tem o objetivo de paralisar um suposto financiamento em andamento de atos antidemocráticos. A suspeita é de que empresários atuariam para organizar ou financiar atos antidemocráticos compondo as milícias digitais. O ministro revela ainda que as manifestações de sete de setembro já são vistas com ressalva pela Corte. O delegado da Polícia Federal, Fábio Alvarez Shor, defendeu a ideia levantada por Moraes e pediu que medidas urgentemente fossem tomadas considerando o momento eleitoral. Além das buscas para avançar na apuração para comprovar a atuação ou não dos empresários, outras medidas como a quebra de sigilo e bloqueio bancário, pretendem estancar qualquer ação para organizar ou financiar os atos.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel considerou “inacreditável”, de “difícil explicação” a decisão de Moraes em acionar a Polícia Federal (PF) após a divulgação de uma reportagem que mostrou conversas de WhatsApp de empresários bolsonaristas e afirmou que a política e a situação jurídica no país assemelha-se a uma série. A analista questionou o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que freie as ações da Suprema Corte que eventualmente ultrapassarem as barreiras constitucionais. “Onde está o senhor Rodrigo Pacheco? Até quando ele vai se esconder atrás da sua covardia e inutilidade como presidente do Senado? Essa guilhotina não tem lado, ela simplesmente atravessa o pescoço de todo mundo”, considerou.
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