Ana Paula concorda com CPI das pesquisas eleitorais: ‘É preciso investigar as lojinhas de porcentagem’
Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is repercutiram as divergências apresentadas nos principais levantamentos sobre as intenções de voto do eleitores com os resultados da eleição 2022
Os resultados das urnas divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divergiram dos apontados pela grande maioria dos institutos de pesquisa. No sábado, um dia antes do pleito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecia com 50% das intenções de votos válidos contra apenas 36% de Jair Bolsonaro, segundo o Datafolha. Já no levantamento do Ipec, encomendada pela Globo, o petista tinha grande possibilidade de vencer no primeiro turno com 51% dos votos válidos contra 37% do atual presidente. As pesquisas da Ipespe e Genial/Quaest, também divulgadas no sábado, traziam Lula com 49% em ambos levantamentos, divergindo apenas no resultado de Bolsonaro, que apareceu com 35% e 38% dos votos, respectivamente. Apesar de se aproximarem da porcentagem do petista, os intitutos erraram muito nas projeções do chefe do Executivo, mesmo considerando a margem de erro. As divergências também foram registradas nas pesquisas para senadores e governadores, especialmente nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel afirmou que é preciso investigar os institutos de pesquisa e concordou com a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pesquisas eleitorais já que os levantamentos “nunca erraram para um lado” e “só erram tentando beneficiar o lado do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva”. “Dentro da pandemia, aqueles que questionaram se as vacinas eram eficazes ou que apoiaram médicos que estavam sendo silenciados, foram taxados de anti-ciência e negacionistas. Agora, nas eleições, aqueles que questionam as urnas e as pesquisas também são chamados de negacionistas, anti-ciência. São as urnas sacrossantas e as pesquisas também”, argumentou.
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