Augusto critica Fachin por suspender ações da PM no Rio: ‘Deveria ir para lá para ver se está dando certo’

Tiroteio ocorrido hoje em uma disputa entre facções no Complexo do São Carlos deixou dois mortos e seis feridos

  • Por Jovem Pan
  • 27/08/2020 21h34 - Atualizado em 27/08/2020 21h35
Jovem Pan Augusto também foi contra as falas do ministro Luís Roberto Barroso, que chamou Bolsonaro de "ditador"

O comentarista Augusto Nunes, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin por suspender a realização de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante o período da pandemia do novo coronavírus. “Um ministro que não mora no Rio proíbe ações no Rio. Os policiais não podem usar helicóptero, pois não podem agir nos morros e comunidades do Rio, é muito interessante isso. No caso do Fachin, ele proíbe ações e vai para Curitiba. Deveria ir para o Rio para ver se está dando certo o que ele decidiu”, disse Augusto, se referindo ao tiroteio ocorrido hoje em uma disputa entre facções no Complexo do São Carlos, que deixou dois mortos e seis feridos em mais de 24 horas de terror.

Augusto também foi contra as falas do ministro Luís Roberto Barroso, que afirmou hoje durante webinar sobre a democracia com o Instituto Fernando Henrique Cardoso (FHC) que o presidente Jair Bolsonaro defende “a ditadura e a tortura, e ninguém defendeu solução diferente do respeito à liberdade constitucional”. “Ele via em 1979 na Itália uma ditadura que não existia, era um regime exemplarmente democrático, e agora consegue enxergar no Brasil de 2020 uma ditadura em gestação com a participação de Bolsonaro”. Segundo o comentarista, ao falar do terrorista Cesare Batistti, Barroso usou uma linguagem de “grupos terroristas que optaram pela luta armada no Brasil”. No webinar, o ministro afirmou que “Batistti cometeu quatros crimes, todos assassinatos de agentes contra revolucionários inimigos do proletariado”.

Para Rodrigo Constantino, comentarista do programa 3 em 1, da Jovem Pan, “Barroso é um palhaço que falou para plateia globalista”. “Ele estava falando no Instituto FHC e FHC, ex-presidente, foi quem passou a faixa presidencial ao seu companheiro Lula, que além de corrupto, defende Cuba e Venezuela. O Barroso foi indicado pela Dilma, que sofreu um impeachment e também defende as ditaduras de Cuba e Venezuela. Barroso é um palhaço que falou para uma plateia globalista. Barroso is a clown [é um palhaço, em inglês] para usar o mesmo termo do discurso dele”, disse. Durante o webinar, o ministro discursou em inglês. Constantino também pergunta: “Quem as pessoas tem mais medo de atacar? O presidente, que comanda o Executivo, ou algum ministro do Supremo que até já levou pessoas para cadeia?”. “Ele [Barroso] tem um ego maior do que ele e acha que veio trazer a civilização aos bárbaros. A maior ameaça que existe para a democracia não vem do governo Bolsonaro, vem do Supremo”, disse.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.