Governo pretende começar a pagar auxílio emergencial ainda em março, diz ministro da Cidadania

João Roma afirmou esperar que a PEC Emergencial que dará base financeira para o pagamento do auxílio seja aprovada na Câmara dos Deputados na semana que vem

  • Por Jovem Pan
  • 05/03/2021 20h13 - Atualizado em 05/03/2021 21h04
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Marcello Casal Jr./Agência Brasil Auxílio emergencial custou R$ 320 bilhões aos cofres públicos em 2020 Nova rodada do benefício será distribuída para aproximadamente 46 milhões de famílias entre abril e julho

O Governo Federal pretende iniciar o pagamento da nova fase do auxílio emergencial ainda em março. A informação foi dada nesta sexta-feira, 5, pelo ministro da Cidadania, João Roma, em entrevista ao programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan. Questionado sobre os próximos passos para a retomada do auxílio, o comandante da pasta disse que espera que a PEC emergencial, que permitirá o pagamento do benefício, seja aprovada até a próxima semana. “A sequência que temos nesse momento é a aprovação na Câmara dos Deputados, ontem tivemos a aprovação no Senado Federal, temos a expectativa de que essa PEC seja aprovada na próxima semana na Câmara dos Deputados. A partir dai nós temos um marco legal para dar sequência à efetivação do pagamento do auxílio emergencial”, disse João Roma, que continuou, dando detalhes sobre o pagamento. “Esse auxílio emergencial será (pago) em quatro parcelas e pretendemos iniciar o pagamento ainda no mês de março”, afirmou, sem confirmar o valor das parcelas. 

O ministro também falou sobre mudanças no Bolsa Família. Ao abordar o tema, João Roma disse que a prioridade no momento é a viabilização e execução do pagamento do auxílio emergencial, afirmando que, a partir de julho, quando o auxílio deixará de ser pago, o governo irá focar no programa social. “Na sequência (do auxílio emergencial) vamos focar na reestruturação e ampliação do Bolsa Família. Nós queremos fortalecer o programa Bolsa Família e, inclusive, chegar à novas famílias, uma vez que, na execução do auxílio emergencial em 2020, foi possível identificar novas pessoas em situação de vulnerabilidade, ampliar o grau de informação nos nossos bancos de dados”, disse o ministro. Por fim, o ministro comentou sobre as medidas restritivas adotadas em diversas regiões, pedindo cautela às autoridades.“É preciso muita cautela, mas não podemos admitir sobressaltos e atitudes precipitadas, uma vez que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) alega que o melhor caminho não é o lockdown”, concluiu.

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