‘Para um crápula como Lázaro, não existe ressocialização’, diz deputado Capitão Derrite

Parlamentar afirmou que ‘legislação fraca’ no Brasil pode ter causado fuga do serial killer em Goiás e no Distrito Federal

  • Por Jovem Pan
  • 18/06/2021 20h19 - Atualizado em 18/06/2021 21h05
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Imagem: ESTADÃO CONTEÚDO/GABRIELA BILÓ Polícia busca Lázaro em Goiás Polícia busca por Lázaro há dias

O deputado federal Capitão Derrite (Progressistas) foi entrevistado nesta sexta-feira, 18, pelo programa “Os Pingos Nos Is” da Jovem Pan, e falou sobre as condições de fuga do serial killer Lázaro Barbosa, procurado há mais de uma semana pela polícia do Distrito Federal e de Goiás. O parlamentar acredita que a liberdade semiaberta que causou a fuga de Lázaro, mesmo diante de tantos crimes já cometidos, é fruto do marxismo cultural que invadiu universidades do Brasil e do Ocidente nos últimos anos. “Consequentemente, invadiu instituições, a exemplo do Poder Judiciário, que tem uma linha muito benevolente com o criminoso. Mas não dá para somente culpar o Poder Judiciário, creio eu que o Congresso Nacional tem a maior parte dessa culpa, porque as leis são criadas aqui no Congresso, então a nossa legislação é fraca demais, ela garante a impunidade do criminoso. Nós temos aqui uma infinidade de benefícios para o criminoso no Brasil, fazendo com que o crime realmente compense”, afirmou. Para ele, a falta de leis que punam alguém que comete crimes como o de Lázaro é um problema e ele era um indivíduo comprovadamente sem condições de ressocialização.

“Do meu ponto de vista, para um crápula como esse, um homicida, não existe ressocialização. Primeiro que em um país sério, um homem que comete um homicídio, um crime extremamente grave onde não temos condições de reparar as vítimas, os familiares, ele deveria apodrecer na cadeia e ir se autossustentando, não com a população sustentando ele através dos impostos”, opinou. Para o deputado, quem defende a ressocialização de criminosos do tipo é um “verdadeiro hipócrita” que mora em condomínios fechados com segurança e ainda por cima é contra que cidadãos se defendam da criminalidade. O parlamentar também criticou a proibição da prisão em segunda instância, disse que o caso precisa ser lembrado no Congresso e pontuou que as eleições de 2018, que vieram com um “ar de renovação” para as casas legislativas, não surtiram o efeito esperado no Brasil. “São poucos os que de fato estão lutando para acabar com a impunidade, para combater a corrupção.”

O deputado também lembrou que, ao se deparar com um cidadão armado, o serial killer foi surpreendido com tiros. “Ele tentou invadir uma chácara na região de Goiás e foi recebido pelo proprietário a tiros. Rapidamente ele procurou outra alternativa. Esse é um exemplo claro de que a posse e porte de arma para um cidadão idôneo funciona para um mecanismo de auto defesa”, afirmou. Para ele, essa não é uma política de segurança pública, e sim um direito individual que deveria ser fundamental na Constituição. O deputado acredita que o Brasil vai na contramão ao pautar projetos como a tentativa de descriminalização das drogas. “A gente tem que punir o menor dos delitos para evitar que se chegue ao maior, tirando a vida de um cidadão de bem.”

Confira o programa “Os Pingos Nos Is” desta sexta-feira, 18, na íntegra:

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