‘Bolsonaro levará as próximas eleições em primeiro turno’, aposta Odair Del Pozzo
Em entrevista ao Pânico nesta sexta-feira, 7, o jornalista declarou-se ‘bolsonarista de carteirinha’ e defendeu a adoção do voto impresso na disputa de 2022
O jornalista Odair Del Pozzo declarou-se “bolsonarista de carteirinha” em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira, 7. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desempenha um bom papel e, por isso, deve permanecer sentado à cadeira de chefe do Executivo por mais um mandato. “Nas ruas, percebo que o presidente tem um apoio popular absurdo. Com isso, é claro que não existe espaço para outras candidaturas nas eleições de 2022. Bolsonaro levará a presidência em primeiro turno”, disse. O levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta manhã confirma que, até o momento, Bolsonaro lidera a corrida presidencial para 2022 em todos os cenários em que é citado. Apesar disso, a pesquisa aponta que seu favoritismo está cada vez mais ameaçado pela eventual candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que avança na preferência do eleitorado. Nos quatro cenários de primeiro turno que a pesquisa considera, Bolsonaro é líder com percentuais que variam de 32,7% a 34,5%. Em seguida, Lula aparece com índices que vão de 29,3% a 30,2%.
Apoiador do voto impresso, Odair Del Pozzo avaliou que, se houver segundo turno no pleito de 2o22, é porque houve fraude eleitoral. “Bolsonaro possui a quantia de votos necessária para levar as eleições em primeiro turno. No entanto, pode ser que fechem a porteira e aleguem que ‘deu problema no sistema’ apenas para colocarem Lula no segundo turno. Por isso precisamos do voto impresso”, defendeu. Apesar do jornalista cogitar possiveis fraudes eleitorais, no último ano, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que jamais foi constatada qualquer fraude nas eleições realizadas por meio de votação na urna eletrônica. “A votação por meio da urnas eletrônicas, que já vigora no Brasil há mais de duas décadas, já passou por diversas auditorias nos últimos anos, e jamais foi constatada qualquer fraude. Tudo que é humano está sujeito à aperfeiçoamento, mas nunca se documentou nenhum tipo de fraude relevante que pudesse comprometer o resultado das eleições”, disse o ministro na ocasião.
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