Especialista diz que preocupação com variante Ômicron é ‘precipitada’
Em entrevista ao Pânico, Roberto Zeballos analisou os possíveis impactos da nova cepa em território nacional: ‘Não se compara com o que foi a P1 e a cepa inglesa’
Nesta quinta-feira, 02, o programa Pânico recebeu o médico Roberto Zeballos. Em entrevista, ele analisou os possíveis cenários e impactos com a chegada da variante Ômicron no Brasil. “Quem está preocupado com a cepa Ômicron é precipitado. Não se compara com o que foi a cepa amazonense e a inglesa. Vamos atualizar as vacinas e focar no tratamento”, disse. O especialista ainda comparou a alta de casos da nova mutação africana com a variante Delta, que tem como característica a maior transmissibilidade. “A Ômicron subiu muito nos casos, mas a curva de óbitos não acompanha. Ela cresceu no meio da Delta, que transmite muito.”
Zeballos ainda falou sobre a possibilidade da retomada das medidas de restrições e distanciamentos no país. Para ele, ainda não é o momento para decidir quanto a um recuo. “Nós temos que tomar cuidado com a imposição de limitar a vida do sujeito sem um respaldo técnico. Pode ser que vire endêmico, é cedo para falar da variante Ômicron. A cepa Delta não fez estragos no Brasil, os colegas esqueceram de lembrar da imunidade que aqueles que venceram a doença adquiriram. São muitos brasileiros. O pânico que geram faz com que você não pense.”
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