‘Estamos estudando formas de privatizar o Porto de Santos’, diz ministro Tarcísio Gomes
À frente do ministério da Infraestrutura, Tarcísio participou do programa Pânico nesta quarta-feira, 14, e comentou sobre o desafio de comandar uma das principais pastas do governo Bolsonaro
O ministro da Infraestrutura do governo de Jair Bolsonaro, Tarcísio Gomes de Freitas, participou do programa Pânico nesta quarta-feira, 14, e comentou sobre as obras feitas por seu ministério e os projetos que a pasta tem para o próximo ano. “Fizemos 32 leilões de concessão de ferrovias, rodovias, entre outros. Nós continuamos a estruturação, não paramos nada na pandemia e tem mais pedidos de leilões no Congresso. Faremos 41 leilões de aeroportos até o fim do mandato do presidente, incluindo Congonhas e Santos Dumont. Em novembro, abrimos a consulta pública para primeira privatização de porto da nossa história, que será a Companhia de Docas do Espírito Santo. Pegamos um porto menor para aprender e estamos estudando privatizar [o porto de] Santos, que será a maior privatização do setor portuário. Vamos ter mais de 15 mil quilômetros de concessão de rodovias no ano que vem. A provisão da infraestrutura terá a pegada de recursos privados”, diz.
De acordo com o ministro, a malha ferroviária está entre os objetivos principais do governo, para melhorar o agronegócio brasileiro. “Um dos nossos objetivos é reequilibrar a matriz de transportes, tem só 15% de ferrovia apenas, com predominância do transporte rodoviário. Estamos fazendo muitos investimentos privados e devemos bater a casa dos R$ 50 e R$ 60 bilhões, então daremos um pulso na malha. Estamos dando opções ferroviárias para o setor produtivo. Esse aumento de oferta vai ter uma operação imediata no frete, começando com 25% e lá na frente terá uma redução mais expressiva”, disse. Questionado sobre o impacto das atividades no meio ambiente, o ministro afirmou que o agronegócio do Brasil é extremamente sustentável.
“Temos um código florestal super rigoroso e um agronegócio super competitivo. O agro cresce porque investe em tecnologia. Temos uma capacidade de expansão de produção enorme, tem muita área sem explorar no país e vamos aumentar a produção sem derrubar uma árvore. Então é um agronegócio que hoje é extremamente sustentável pela forma como se aparelhou e absorveu tecnologia. Nos cabe proporcionar logística e trazer competitividade para esses caras do campo. Temos o agro mais sofisticado do planeta”, afirmou. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro tem muita influência nesses planejamentos. “O presidente tem uma coisa interessante que é liderança e isso nasceu com ele, é dom. Ele tem uma maneira simples de ser, é muito simples e verdadeiro e isso conquista todo mundo. Todos que trabalham com ele tem admiração e passam a querer cumprir a linha que ele determina. Ele quer transformar o Brasil e fazer o melhor para o país. E ele é corajoso a beça, nunca vi alguém com tanta coragem como ele. Está deixando um legado por dar pastas técnicas aos técnicos”, elogiou.
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