Hélio Lopes diz que Moro se aliou a Bolsonaro com pretensões políticas: ‘Traição de alto nível’
Em entrevista ao Pânico, deputado federal também criticou João Doria e Wilson Witzel por terem se distanciado do presidente da República
Nesta terça-feira, 2, o programa Pânico recebeu o deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ). Em entrevista, ele comentou sobre o mandato de Jair Bolsonaro e especulou sobre figuras que se aproximaram e distanciaram do presidente nos últimos anos, incluindo Sergio Moro. “Tenho três nomes. Primeiro o Doria, que do primeiro turno para o segundo tentou de tudo com o presidente, filmar e tirar foto; Witzel, do Rio, tinha 1% e a gente sabe o que deu aí”, relembrou. “Outra que foi uma traição de alto nível foi o Moro. Como você vai dizer que um cara juiz, na operação Lava Jato, naquele contexto, ministro da Justiça, estava ali apunhalando, né? Não tem como falar que está se blindando, as coisas vão acontecendo.” O parlamentar acredita que o ex-ministro da Justiça tinha pretensões políticas ao aceitar compor o governo Bolsonaro. “Acho que o Sergio Moro já tinha seus sonhos, como o cara vai abandonar mais de 20 anos, uma carreira promissora no Judiciário? Ainda mais ele que tinha a mídia, abandonar tudo para simplesmente virar ministro da Justiça? Acho que já tinha uma pretensão.”
Hélio Lopes também analisou as mudanças e divergências de opinião entre membros Câmara dos Deputados e o presidente Bolsonaro. “Na Câmara, pessoas escolheram o melhor lado, que na opinião delas era o lado certo. Tinha gente chegando lá, de repente, achando que sabia mais que o presidente, que tinha 28 anos de experiência. Pessoas, às vezes, achavam que o presidente tinha que fazer o que eles pensavam. Presidente com experiência colocou ministérios técnicos e avançou bem”, disse. “Tem gente que tem mania de falar que o Bolsonaro cedeu para o centrão. O Bolsonaro, quando começou o governo, tinha Osmar Terra, Tereza Cristina, Onyx Lorenzoni. A política tem essas coisas, não cedeu nada. É um presidente que preza em valorizar o gasto público. Todo mundo fala que tem corrupção, mas não se provou nada.”
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