Luigi Baricelli, o Romão de ‘Malhação’, rebate acusação de apropriação cultural: ‘Pode jogar raiva, mas tem que fazer Pix’

Em entrevista ao Pânico, ator contou que havia adotado penteado com tranças inspirado na série ‘Vikings’

  • Por Jovem Pan
  • 06/10/2022 16h11 - Atualizado em 06/10/2022 16h12
Reprodução/Instagram/@luigibaricelli/Reprodução/Jovem Pan News luigi baricelli Luigi Baricelli foi o convidado do programa Pânico

Nesta quinta-feira, 6, o programa Pânico recebeu o ator Luigi Baricelli. Conhecido por interpretar o personagem Romão na novela “Malhação”, o ator contou sobre a sua mudança de visual e fez críticas aos comentários ofensivos que recebeu. ” Sempre fui fã daquela série ‘Vikings’. Fiz uma vez, deu uma repercussão, mas não foi tão grande. Coloquei uma foto na internet e começou a pipocar essa mudança, mil comentários e elogios. Três comentários, duas críticas e uma que era ataque, diferente de crítica. [Diziam] Que eu fiz apropriação cultural“,disse. “Pode dar o seu ataque sem problema nenhum, manda o Pix e eu vou fazer uma doação desse dinheiro. Te dar uma atenção e mostrar que não é uma pessoa que vai destilar a sua raiva. Pode jogar sua raiva, mas tem que fazer o Pix. Simples, entendeu?” Nas imagens, o cabelo do artista é comparado às tranças de heranças africanas.

Recentemente, Baricelli apostou na carreira literária e está lançando seu novo livro, “Sentir para Pensar”, sobre autoconhecimento. “Usei da vulnerabilidade como energia de força para poder vencer. Ninguém sabia que eu tinha crise do pânico e fazia um programa ao vivo para milhares de pessoas. Eu também não entendia, me borrava de medo para fazer o programa, mas quando entrava, funcionava. Campo energético, quando você começa a estudar, fica mais fácil entender. Eu trago nesse livro de maneira bem simples”, explicou. “O ser humano virou animal predador. A gente está aqui para vencer nossos instintos primais, senão não faz sentido. Podemos não concordar com coisas, mas a construção das ideias, é isso que a gente precisa debater com seres humanos, da nossa individualidade para o coletivo. Gente que não costuma ler está lendo em um ou dois dias. A gente conseguiu simplificar ao máximo, tem muita coisa profunda com dinâmica”, concluiu.

Confira na íntegra a entrevista com Luigi Baricelli:

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