‘Sou o único que pode fazer frente ao Lula’, afirma Eymael

Em entrevista ao Pânico, presidente do Democracia Cristã também falou sobre suas motivações para participar da sexta corrida presidencial de sua carreira

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2022 14h36
Jovem Pan News Eymael Presidente do Democracia Cristã concedeu entrevista exclusiva ao Pânico desta quarta-feira, 27

Na vida pública desde 1962, quando se juntou à Juventude Democrática Cristã em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, José Maria Eymael, presidente do partido Democracia Cristã (antigo PSDC) irá concorrer à presidência da República pela sexta vez nas eleições de 2022. Dentre as tentativas, a que rendeu o melhor resultado foi a campanha de 2010, quando Eymael ficou na quinta colocação, com 89.350 votos, que representavam 0,09% dos votos válidos. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 27, Eymael disse que o ex-presidente e atual candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm medo de enfrentar os candidatos do Democracia Cristã e que ele é o único capaz de fazer frente a ele. “Quem menos o Lula quer enfrentar somos nós da Democracia Cristã. Porque nós somos autores de tudo que o trabalhador conquistou na constituinte. Não adianta, está lá escrito. Nos anais da constituinte está lá. Nós temos argumentos para enfrentá-lo Nós temos um bom relacionamento com o Lula, não temos nenhum problema em termos pessoais. Mas o único candidato que pode fazer frente ao Lula somos nós”, afirmou Eymael.

Em outro momento do programa, o candidato foi questionado sobre as razões pelas quais está se candidatando para sua sexta corrida presidencial. Ao responder, Eymael afirmou que reconstruir a democracia cristã é o seu principal objetivo e contou brevemente sobre a trajetória da sigla. “A reconstrução da Democracia Cristã. A Democracia Cristã foi destruída pela segunda vez em 1993, durante o meu segundo mandato. Quando houve a fusão do PDC com o PDS. Eu fiz tudo que estava ao meu alcance para evitar a fusão, mas ela acontece. Só dois anos depois eu refundei a democracia cristã. Tivemos que mudar o nome. Não podia ser PDC, por que uma decisão do TSE que siglas que participaram de fusões não poderiam ser recriadas. Nós consultamos o TSE e eles concordaram que com o nome de PSDC poderíamos ser registrados. Em 30 de março de 1995 nós refundamos a Democracia Cristã e em 1998 já fui candidato a presidente pela primeira vez. As cinco vezes que fui candidato a presidente, foi pela democracia cristã, até chegar onde estamos hoje: 200 mil filiados, mais de 2 mil cidades”, concluiu.

Confira o programa na íntegra: 

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