Vinicius Poit diz que é candidato ideal contra PT em SP e critica palanques: ‘Cada um tem um padrinho’
Em entrevista ao Pânico, deputado federal destacou o emprego como principal foco de seu plano de governo para o Estado de São Paulo
Nesta quarta-feira, 30, o programa Pânico recebeu o deputado federal Vinicius Poit (Novo-SP). Pré-candidato ao Governo de São Paulo, ele afirmou ser o candidato ideal contra o PT para um eventual segundo turno nas eleições de 2022. “A gente amadureceu, o Novo aprendeu. Agora tem uma diferença. A diferença é que a rejeição nossa frente a outros candidatos de direita é menor. Se a gente continuar a avançar e a ser conhecido, nossa candidatura ganha do PT no segundo turno”, afirmou. Entre as prioridades do plano de governo do parlamentar, a geração de empregos é a principal. “O Estado de São Paulo precisa retomar o protagonismo no emprego. O Estado de São Paulo precisa de um governo que saia do cangote do empreendedor. Não existe forma de ter resultado diferente fazendo sempre do mesmo jeito.”
Em uma eleição marcada pelo apadrinhamento de pré-candidatos, como Fernando Haddad com Lula, Tarcísio de Freitas com Jair Bolsonaro e Rodrigo Garcia com João Doria, Vinicius Poit critica o uso do palanque político para campanha conjunta. “Cada um tem um padrinho, parece que o cara está lá de favor. Parece que o cara está lá de palanque eleitoral de um presidente da República”, disse. “São Paulo precisa de um governador que queira governar São Paulo. São Paulo precisa de um governador que não seja palanque eleitoral de algum presidente da República. Que esteja se preparando para ser governador de São Paulo, não para pensar em reeleição, não para ajudar alguém que está na presidência.”
Poit ainda afirmou ser o candidato ideal para o Governo de São Paulo, e ressaltou a necessidade de uma figura que conheça o estado e as suas necessidades “É aquele negócio: se não for a gente, quem vai ser? Ou a gente vai para acabar com os privilégios dos políticos e devolver para o povo, ou vamos continuar dessa forma”, afirmou. “O governador de São Paulo tem que conhecer o estado de São Paulo. Como vai conhecer a dor dos amendoinzeiros de Tupã? Focar na solução é escutar. Se você não escuta a demanda da população, você não resolve”, concluiu.
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