Não se devem eleger criminosos nem seus defensores em país nenhum
Em 2009, Lula perguntou:
“Se índio e metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das Farc (as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), disputando eleições, não pode?”
A prisão do ex-líder das Farc Jesús Santrich, considerado culpado em Nova York por tentar fazer entrar dez toneladas de cocaína na Colômbia, mesmo tendo sido um dos responsáveis pela assinatura do acordo de suposta paz do grupo terrorista com o governo colombiano, responde a pergunta do atual presidiário Lula.
Não se devem eleger criminosos, nem aliás seus defensores, em país nenhum.
Desde a detenção de Santrich, felizmente aumentou a vantagem do direitista Iván Duque, crítico ao acordo com as Farc, sobre o esquerdista e ex-integrante da guerrilha urbana M-19 Gustavo Petro, admirador de Hugo Chávez e defensor do regime chavista de Nicolás Maduro.
A eleição presidencial na Colômbia acontecerá neste domingo, 27 de maio.
O povo colombiano tem a chance de impedir que o país vire uma segunda Venezuela.
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