“Blocos de rua têm que ser valorizados pelo poder público”, diz subprefeito da Sé

  • Por Jovem Pan
  • 07/02/2016 01h20
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População curte Carnaval nas ruas do RJ EFE Carnaval: Blocos de rua alegram final de semana em SP

Presente no camarote da Prefeitura de São Paulo, o responsável pela subprefeitura da Sé, Alcides Amazonas, falou ao repórter Fredy Junior sobre os blocos de rua, sucesso no Carnaval de 2016.

Apenas na região da suprefeitura da Sé, foram mais de 100 blocos. “Cada vez mais os blocos de São Paulo crescem, vêm se consolidando e o poder público tem apoiado. Dando a estrutura necessária, colocando a Guarda Civil Metropolitana, a CET, organizando banheiros químicos”, disse.

Os blocos no centro de São Paulo, essa semana, arrastaram mais de 70 mil pessoas, segundo Alcides Amazonas. “Esse Carnaval espontâneo, que não precisa de abadá, não precisa de corda, cresce a cada vez mais. Temos que valorizar o Carnaval feito no Sambódromo, mas os blocos têm que ser valorizados pelo poder público”, pontuou.

No primeiro dia de desfiles do Carnaval de São Paulo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) falou à Jovem Pan que o Carnaval de rua rende mais que o do Sambódromo. “É digno de nota. O carnaval de rua, a estimativa da SPTuris é de que girou a economia em torno de R$ 400 milhões e o carnaval do Sambódromo, das escolas em R$ 250 milhões. Estamos falando de R$ 650 milhões de atividade econômica envolvendo o Carnaval”, disse.

O Carnaval de rua gera mais atividade econômica que o Sambódromo porque são mais dias, mais blocos. “As estimativas são bastante realistas. São Paulo é a maior cidade do País e uma cidade que dispensava a população durante a semana de Carnaval, hoje é uma cidade que convoca a população a permanecer na cidade e a brincar o Carnaval”, pontuou o prefeito.

Para ele, o Carnaval das escolas tem uma sinergia com o Carnaval de rua. “É bom para a cidade ter os dois”, disse Haddad.

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