Com muita beleza e emoção, Imperatriz homenageia Zezé Di Camargo e Luciano
Enredo também relembrou a trajetória da dupla Zezé Di Camargo e Luciano

Em homenagem à dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, a Imperatriz Leopoldinense desfilou na Sapucaí o enredo “É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim… Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil”. Com direito aos próprios cantores na Sapucaí junto com membros da família, como Wanessa e Camilla Camargo, além da ex-mulher de Zezé, Zilu, mais a atual namorada do cantor, Graciele Lacerda.
Na comissão de frente, um chapéu de caipira gigante comporta sete pares de cowboys na aba e, a seguir, começou a ser contada a história da dupla, desde a época em que moravam na fazenda com os pais. Dira Paes e Ângelo Antônio, que interpretaram os pais de Zezé Di Camargo e Luciano no filme “Dois Filhos de Francisco”, foram destaque em um dos carros.
Com muitas cores, o começo desfile chamou atenção para a vida dos dois irmãos na fazenda, mostrando alas com milho, soja, carros de boi, tomates. O foco do desfile, entretanto, foi na trajetória da música caipira no Brasil, dando destaque a elementos de rodeio.
Cris Vianna, rainha de bateria da escola, exibiu muito samba no pé, misturando a dança tradicional da Sapucaí com um pouco de country. Segurando seu chapéu para lá de glamoroso, ela intercalou sertanejo com o rebolado do Carnaval.
Após as alegorias country, a escola desfilou a origem do Zezé Di Camargo e Luciano, contando como foi a chegada da dupla ao sucesso, com referências ao episódio em que Francisco, pai dos dois, paga fichas para os colegas de trabalho para que a música “É o Amor” fosse a mais pedida da rádio. No carro alegórico, inclusive, são exibidas várias fotos do álbum em que a música foi gravada pela primeira vez. Francisco, inclusive, desfilou junto com a família.
É o amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim… Do sonho de um caipira nascem os filhos do Brasil
Chora cavaco, ponteia viola
Pega a sanfona, meu irmão, chegou a hora
Sou brasileiro, caipira Pirapora
Sagrada lida, vida sertaneja
Guardo as lembranças lá do meu torrão
O galo canta anuncia novo dia
Abre a porteira do meu coração
Minhas andanças marejadas de saudade
Semeiam sonhos… felicidade
Ouvir a orquestra espantar, vibrar numa só voz
Dançar ao vento… os girassóis
No amanhã hei de colher, o que hoje for plantar
Visão que o tempo não desfaz
Dourada serra que reluz no meu Goiás
Minha terra…
Sou som do serrado brejeiro
Onde a lua inocente vagueia
Berrante, peão, vaquejada
Tocando a boiada
A estrela que clareia
Sou matuta, ribeira, caipira
Não desgoste de mim quem não viu…ô
Paixão derramada na rima
O encanto da menina
Um pedaço feliz do Brasil
Na fé que une e faz o povo acreditar
Que um grande sonho pode se alcançar
A esperança do pai… brilhou
Nos filhos que o Brasil… consagrou
Talento e arte, vitória e superação
Que um anjo caipira abençoou
Se toda história tem início, meio e fim
A nossa começou assim
É o amor…
A receita da alegria
Sentimento e magia
A razão do meu cantar
É o amor…
Minha escola na avenida
A paixão da minha vida
Verde é minha raiz
Imperatriz
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.