Ex-miss Sergipe é indiciada por furtar carteira de médica durante consulta
Com os documentos da vítima, Paloma Vieira de Melo fez empréstimos e compras de alto valor
Ex-miss Sergipe 2007, Paloma Vieira de Melo foi indiciada pelo crime de furto qualificado contra uma médica pediatra que trabalha no Instituto de Previdência do Estado de Sergipe (Ipes). Conforme divulgado pela Polícia Civil do Estado, a ex-miss, de 36 anos, levou uma criança para se consultar com a médica e, na ocasião, furtou a carteira da profissional. Com posse dos documentos, Paloma fez empréstimos em nome da vítima, comprou um celular de R$ 4 mil e até tentou alugar um carro de luxo. O caso foi registrado na 1ª Delegacia Metropolitana (1ª DM) e Everton Santos, delegado que investigou o caso, deu detalhes do que aconteceu. Ao sair do trabalho, a médica não encontrou sua carteira e, meses depois, começaram a chegar as cobranças. Ela registrou uma ocorrência e o caso começou a ser investigado.
“A médica ao sair de um plantão à noite, ao chegar em casa percebeu que sua carteira porta cédula tinha sumido. Lá tinha os cartões de crédito, documentos pessoais e o CRM. Ela ficou na dúvida se tinha deixado no consultório ou perdido, mas não imaginava que tinha sido um furto. Passamos a investigar, a tentativa de locação e os empréstimos”, explicou o delegado. O furto aconteceu no dia 16 de setembro de 2020, mas a ocorrência foi registrada em maio deste ano, quando a médica começou a ter transtornos. “Foi o período em que começaram vários problemas para a médica, com empréstimos contraídos em seu nome, pelo menos três. Foi aberta conta bancária virtual e foram contraídos empréstimos por uma segunda pessoa que ela não sabia quem era. O CPF foi negado e ela sofreu com perda de crédito, cancelamento de cartões”, acrescentou Everton.
Após as primeiras descobertas feitas por meio da investigação, o delegado solicitou uma decisão judicial para fazer busca e apreensão no apartamento de Paloma. “Localizamos o aparelho celular e o CRM. E achamos uma certidão de nascimento de uma criança de aproximadamente sete anos. Solicitamos informações ao IPES e no dia do desaparecimento da carteira foi o dia em que a criança foi atendida pela vítima, estando com o responsável. Isso insere Paloma na cena do crime, um furto qualificado”, afirmou Everton. O processo foi encaminhado para a 4ª Vara Criminal e aguarda definição da ação penal.
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