Gustavo Mendes sobre show interrompido: ‘Não representam nem esquerda nem direita’

  • Por Jovem Pan
  • 03/09/2019 09h09 - Atualizado em 03/09/2019 09h10
Reprodução/Instagram Humorista conversou com a bancada do Stand Up Jovem Pan nesta segunda-feira (2)

Gustavo Mendes enxerga na polêmica ocorrida no último fim de semana durante sua apresentação em Teófilo Otoni (MG) uma ação articulada de um grupo de extrema direita. Pessoas começaram a hostilizar o comediante enquanto ele fazia piadas com o presidente Jair Bolsonaro. Mendes pediu para que elas se retirassem do local.

“Teve um grupo de extrema direita que se articulou nas redes pra ir atrapalhar o show de humor e isso é uma tendência já no Brasil, não aconteceu só comigo. Roger Waters foi vaiado, Caetano Veloso foi vaiado, Miriam Leitão teve o livro impedido de ser lançado, não é um privilégio só meu”, afirmou Mendes durante bate-papo com a bancada do Stand Up Jovem Pan nesta segunda-feira (2).

Para o humorista, esse grupo não é apoiador de Bolsonaro. “Eles não representam os que apoiam o Bolsonaro nem os que apoiam esquerda ou direita. É um grupo que tem nisso daí o seu propósito de vida. Eles são incapazes de ouvir, não adianta falar ou ensiná-los, tentar explicar alguma coisa porque eles não vão ouvir.”

Gustavo Mendes fez questão de deixar claro o seu compromisso com o humor e sua independência política.

“Eu não faço militância, não faço política, não sou petista. Eu sempre fiz humor com o governo fosse quem fosse. Passei seis anos descendo o pau na Dilma, depois passei dois anos descendo o pau no temer. Agora que falo do Bolsonaro as pessoas bão ficar indignadas? Quem está sendo incoerente?”.

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