Ministério Público explica denúncia contra Eduardo Costa por estelionato

Cantor ‘obteve vantagem ilícita’ ao omitir durante um contrato de compra que um imóvel que daria como pagamento era alvo de ações judiciais

  • Por Jovem Pan
  • 01/12/2021 09h20
Reprodução/Instagram/eduardocosta/01.12.2021 Eduardo Costa Eduardo Costa enfrenta uma denúncia de estelionato na Justiça

O cantor Eduardo Costa foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pelo crime de estelionato. Após o assunto se tornar público, o órgão ministerial decidiu dar detalhes do que aconteceu. Em nota enviada à Jovem Pan, o MPMG explicou na denúncia apresentada contra Edson Vander da Costa Batista, nome de batismo do artista, e seu cunhado, Gustavo Caetano da Silva, “requer a condenação dos dois ao pagamento de danos morais para ressarcimento das vítimas”. Em 2015, durante uma negociação de compra e venda de uma casa no valor de R$ 9 milhões, localizada no Bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, Eduardo, que deu um imóvel como parte do pagamento, omitiu propositalmente que esse bem era litigioso, ou seja, é alvo de ações judiciais.

Na denúncia apresentada pelo MPMG, foi descrito que o cantor “obteve vantagem ilícita, em prejuízo das vítimas”. O imóvel litigioso fica em uma região conhecida como Fazenda Engenho da Serra, em Capitólio, e está avaliado em R$ 5,6 milhões. Gustavo, sócio do cantor na empresa EC13 Promoções Ltda, que proprietária do imóvel, também foi denunciado, pois teria participado ativamente das negociações do contrato de compra e venda e, assim como o artista, omitiu informações sobre o bem para “obter vantagem ilícita”.

De acordo com o MPMG, o imóvel que Eduardo deu como parte do pagamento estava envolvido em uma ação de reintegração de posse movida pela Furnas Centrais Elétricas S/A e de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal na Vara Federal de Passos. As vítimas, no entanto, só ficaram sabendo disso após comprarem o imóvel, sem a escritura definitiva. Nessa altura, a casa de Belo Horizonte já tinha sido passada para o nome de Eduardo. Após descobrirem sobre as ações, as vítimas procuraram Gustavo para tentar desfazer o negócio, mas não conseguiram.

 

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