Wesley Safadão tem jato de R$ 38 milhões devolvido pela Justiça do Paraná

Aeronave foi apreendida após uma ação conjunta de grupo de investidores lesados pelo ‘Sheik dos Bitcoins’; cantor obteve decisão que autoriza o uso do transporte de luxo por ser ‘indispensável’ meio de trabalho

  • Por Jovem Pan
  • 25/12/2022 07h38
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Heuler Andrey/DIA ESPORTIVO/DES/ESTADÃO CONTEÚDO Wesley Safadão Wesley Safadão se apresenta durante o Festival Zum Zum Brasil realizado na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu um pedido de Wesley Safadão na última sexta-feira, 23, para que o cantor possa voltar a utilizar sua aeronave avaliada em R$ 37 milhões. A decisão ocorre após um grupo de investidores lesados pelo empresário Francesley da Silva, popularmente chamado de ‘Sheik dos Bitcoins’. Durante a semana, o transporte de luxo foi alvo de um pedido de aresto, ou seja, de um bloqueio preventivo para que dívidas fossem pagas. A defesa do artista argumentou que Safadão também foi uma das vítimas do ‘Sheik’, já que o jatinho foi disponibilizado como garantia de ressarcimentos sobre os valores investidos com Francesley. A empresa que agencia a carreira do cantor, a WS Shos, solicitou ao TJ-PR que a aeronave continuasse no Hangar da TAM e o juiz Evandro Portugal acatou ao pedido da defesa, já que o “transporte é indispensável para o cantor realizar as suas atividades profissionais”. O magistrado considerou que a empresa poderia manter a aeronave, já que os custos elevados da paralisação da aeronave levaria a uma deteorização precoce. A Policia Federal informou que o ‘Sheik dos Bitcoins’ lidera um esquema de pirâmide financeira que movimentou mais de R$ 4 bilhões em fraudes pelo país. Francisley Valdevino da Silva encontra-se preso desde o dia 3 de novembro, quando foi alvo de uma operação dos agentes de segurança o capturou. O Ministério Público do Paraná denunciou Francisley pelos crimes de organização criminosa, crimes contra a economia popular – realização de pirâmides financeiras -, lavagem de dinheiro, estelionato, e negociação de títulos ou valores sem registro prévio ou irregularmente registrados.

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