Advogado: Taylor Swift ‘nunca teve a chance’ de comprar seu catálogo

O advogado de Taylor Swift, Don Passman, emitiu um comunicado sobre o embate entre a cantora e o empresário musical Scooter Braun, que adquiriu a Big Machine Label e, agora, é dono de todo o catálogo do início da carreira da estrela – seus seis primeiros álbuns. Swift também entrou em conflito com Scott Borchetta, CEO da Big Machine, que, segundo ela, não permitiu que ela readquirisse sua obra.
“Scott Borchetta nunca deu ofereceu à Taylor Swift a oportunidade de comprar seu catálogo, ou a sua gravadora, com um cheque, da maneira com que, aparentemente, ele está fazendo para outras pessoas”, disse o advogado.
A briga
Tudo começou no domingo (30) quando Taylor Swift publicou, em seu tumblr, um longo desabafo após descobrir que o empresário Scooter Braun – que representa nomes como Justin Bieber, Ariana Grande e Demi Lovato – adquiriu sua antiga gravadora, a Big Machine Label Group.
O acordo, que seria de 300 milhões de dólares, inclui o domínio da discografia do início da carreira de Taylor – os seus seis primeiros álbuns.
Decepcionada com o acordo, Taylor afirmou que o negócio foi simplesmente o “pior cenário possível”. O fundador da Big Machine, Scott Borchetta, também foi alvo de críticas – ela o descreveu como alguém que “entende o conceito de lealdade apenas como uma cláusula contratual”.
Segundo seu post, Swift descobriu a transação pela internet, quando a notícia estourou. A cantora vinha tentando readquirir os direitos sobre o seu material nos últimos anos, mas sem sucesso. Ela deixou a gravadora em novembro de 2018, depois de fechar acordo com a Republic Records e Universal Music Group.
“Eu tive a oportunidade de voltar para a Big Machine Records e ‘conquistar’ um álbum de cada vez, para cada disco novo que eu entregasse”, explicou Taylor. “Eu não aceitei porque sabia que, uma vez que assinasse o contrato, Scott Borchetta venderia a gravadora e, por consequência, meu futuro. Eu tive que tomar a decisão dolorosa de deixar meu passado para trás. Músicas que eu escrevi no chão do meu quarto e vídeos que eu sonhei e paguei do meu dinheiro que ganhei tocando em bares, clubes, e, então, arenas e estádios”, lamentou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.