‘Nunca tive uma postura agressiva, descobri essa minha versão no BBB’, diz Lumena
Em entrevista ao Pânico, a participante da 21ª edição do reality lembrou a passagem pelo programa e analisou sua experiência com o ‘cancelamento’ das redes sociais
A participante da 21ª edição do Big Brother Brasil, Lumena Aleluia, lembrou a passagem pelo reality show e analisou sua experiência com a onda de “cancelamentos virtuais” em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta quarta-feira, 26. Criticada por sua postura incisiva na defesa de pautas sociais no BBB, Lumena revelou que se surpreendeu com os próprios comportamentos. “Durante parte da minha vida, tive uma vivência muito intensa com movimentos sociais. Encontrei uma chance de encerrar essa parte da minha vida com a oportunidade de entrar para o BBB. Queria me divertir e dançar, o objetivo não era meter o dedo na cara de ninguém. Decidi que não queria mais lidar com as pautas que rondam a minha vida, mas não tenho muita escolha porque temas como a territoriedade, o racismo e a sexualidade me atravessam. Lá dentro perdi a noção e acabei cutucando feridas que eu pensava estarem cicatrizadas. Nunca tive uma postura agressiva, descobri essa minha versão no BBB. Eu mesma me surpreendi com os meus monstrinhos”, disse.
Refletindo sobre seus erros e arrependimentos do reality show, a DJ apontou a “contradição” do público por criticar sua postura e “reproduzi-lá” através do cancelamento virtual. “Nos primeiros dias após minha eliminação, tive crises de pânico e ansiedade por conta do grau de ‘cancelamento’ que essa edição acionou. Por mais que minha equipe tentasse me preservar das mensagens de ódio e das críticas, quando eu as lia, começava a acreditar que eu era tudo aquilo que diziam. Me surpreendo com a contradição do pessoal que criticava meus comportamentos aqui fora porque, na internet, as pessoas acabaram fazendo algo muito parecido com o que eu fiz. Tudo bem criticar minhas estratégias de jogo, faz parte, mas o que me magoou mesmo foram as pessoas que se aproveitaram da oportunidade de criticar para destilar ódio e ameaças”, concluiu.
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