‘Os Croods 2’: Rodrigo Lombardi relembra paixão antiga pela dublagem e elogia animação

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, ator contou que também repensou a sua relação com a família na quarentena gerada pela pandemia da Covid-19: ‘O que importa mesmo é um abraço’

  • Por Caio Sandin
  • 10/07/2021 09h00
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Instagram/@rodrigolombardi Ator Rodrigo Lombardi, homem branco, de barba curta grisalha e cabelos curtos castanhos, olhando para a câmera e sorrindo. Usa camiseta branca Ator Rodrigo Lombardi, que dubla o personagem Ben Bemmelhor na animação "Os Croods 2: Uma Nova Era (2021)"

O ator Rodrigo Lombardi, que dubla o personagem Ben Bemmelhor na animação “Os Croods 2: Uma Nova Era (2021)”, relembrou, em entrevista exclusiva à Jovem Pan, a paixão antiga que tem pela dublagem, encanto que vem desde criança ao descobrir as vozes dos filmes que amava nos rostos das novelas que assistia com a mãe. O gosto por dar voz a personagens continuou e, no início da carreira, ele contou que costumava ficar sentado vendo os atores dublando. “A diretora me chamava e eu lia aquelas placas: ‘Aeroporto Internacional de Los Angeles’. E com isso a gente vai pegando a manha”, afirmou.

A animação, que é sequência do longa indicado ao Oscar em 2014, estreou no dia 1º de julho, e conta a história da família Croods que, em busca de um habitat mais seguro, descobre um paraíso que atende a todas as suas necessidades. Entretanto, outras pessoas já moram neste lugar: Os Bettermans, uma família que se considera melhor e mais evoluída. À medida que as tensões entre os novos vizinhos começam a aumentar, uma nova ameaça impulsiona os dois clãs em uma aventura épica que os força a abraçar suas diferenças, extrair forças um do outro e construir um futuro juntos. Para Lombardi, a animação consegue fugir do estereótipo de ser apenas focada no público infantil. “O roteiro tem essa capacidade de fazer com que o filme seja não só para a criança, mas para o adulto, para o jovem”.

Durante a entrevista, Lombardi contou que também repensou a sua relação com a família na quarentena gerada pela pandemia da Covid-19. Por ter precisado ficar mais tempo em casa, o ator começou a dar valor a atitudes antes consideradas banais, como um abraço. “Com o excesso de informação, todo mundo pode tudo, então as pessoas querem mais, as pessoas querem ter, querem possuir o último lançamento e na verdade é muito mais simples do que isso. Sabe essa tecnologia toda? É legal, é bom. Mas o que importa mesmo é um abraço”, disse o ator. Ele salientou, porém, a importância de sair e ter experiências fora de casa. “Encontrar uma palavra de um amigo, uma piada nova… qualquer informação que você traga para dentro de casa é um respiro que você tem para acabar com essa ansiedade, que é tão perigosa quanto um vírus.”

Assista abaixo à entrevista na íntegra:

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