Pontos de Memória buscam se consolidar como política pública

  • Por Agencia Brasil
  • 24/05/2014 16h52
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Uma das iniciativas mais recentes relacionadas à política dos Pontos de Cultura,  os Pontos de Memória fortaleceram sua rede durante as atividades desenvolvidas na Teia da Diversidade em Natal com a participação de redes constituídas em torno de eixos temáticos de memória como LGBT, memória afrobrasileira e indígena. “Um dos momentos fundamentais que a gente encontra como resultado da participação dos pontos de Memória nessa Teia é exatamente a consolidação dessas redes que possibilitam o reforço do  exercício do direito à memória, que é o fundamento do programa”, considera Cinthia Oliveira, coordenadora de Museologia Social e Educação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

A principal reivindicação do grupo de trabalho temático sobre os Pontos de Memória durante a Teia foi a institucionalização do programa. Wellington Pedro, integrante do ponto de memória museu do Taquaril do Belo Horizonte (MG), uma das iniciativas pioneiras do programa, considera que esse processo já está sendo construído. “Nós caminhamos para um processo que  o programa Pontos de Memória se torne uma política pública  a gente quer ter um diálogo direto com o Ibram, a gente vem construindo esse processo conjuntamente para que toda região, toda parte do Brasil também possa ter esse dierito garantido da memória”, destaca.

Confira cobertura completa da Teia da Diversidade

Os pontos de memória foram criados em 2009, por iniciativa do Ibram, para estimular 12 iniciativas comunitárias que já trabalhavam com memória social a utilizar instrumentos de museologia social como registro e difusão para preservar a história dessas comunidades transmitidas geralmente de forma oral de geração em geração. As 12 iniciativas apoiadas inicialmente implementaram uma metodologia que agora está sendo divulgada para outros pontos constituídos por meio de editais do Ibram. Atualmente estão mapeados 200 pontos de memória em todo o país. “Nós caminhamos para um processo em que os Pontos de Memória se tornem uma política pública”

 

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