Teia da Diversidade marca lançamento de novos editais nacionais

  • Por Agencia Brasil
  • 19/05/2014 20h12
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No evento, serão lançados quatro editais nacionais pelo Ministério da Cultura com foco em grupos identitários, um deles voltado para a população cigana(Flávio Rebouças)

A Teia da Diversidade, que acontece entre 19 e 24 de maio em Natal (RN),  marca a implementação da nova política elaborada pelo Ministério da Cultura (Minc) para o Programa Cultura Viva. No evento, serão lançados quatro editais nacionais com foco em grupos identitários, um deles voltado para a população cigana. “Queremos que o Cultura Viva seja a política de base comunitária no Sistema Nacional de Cultura”, explica Pedro Vanconcellos, diretor de Cidadania e Diversidade Cultural do Minc.

A ideia do projeto, iniciado em 2011, é trabalhar dentro do programa temas de diversidade e cidadania, com editais específicos voltados para segmentos como indígenas, negros e público LGBT. O processo de mudança no Programa começou com a estadualização dos editais, processo implementado em 2008.

Desde então não foram lançados editais nacionais específicos para os Pontos de Cultura, os editais passaram a ser estaduais ou municipais. “Nesses casos, 70% do investimento vem do Ministério, enquanto o restante é do estado. Vários editais desse tipo têm sido lançados”, explica Vasconcellos. “Há fomento nacional, mas ele é diferente. A gente está focando públicos identitários em editais temáticos”, complementa.

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Os demais editais nacionais que serão anunciados durante a Teia da Diversidade incluem prêmios para pontos de cultura afro, grupos de Hip Hop e um convênio, com duração de três anos, para pontões da juventude rural. Este último é uma reivindicação antiga, já que seleções de pontões não ocorrem desde 2009. Outro segmento em que são prometidos investimentos para este ano e o próximo é o ponto de mídia livre. “Serão instalados cinco laboratórios de cultura digital em universidades do País para formação e capacitação”, anunciou Vaconcellos.

A meta do governo é que até 2020 o Brasil tenha 15 mil pontos de cultura que, em algum momento, tenham sidos beneficiados por incentivos do governo. Hoje, são pouco mais de quatro mil pontos fomentados, número que deve chegar a 4,4 mil até o fim do ano.

 

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