Emmy 2023 é adiado para o ano que vem devido à greve de atores e roteiristas
Cerimônia estava marcada para acontecer no dia 18 de setembro; indicados ao prêmio já foram anunciados
A cerimônia do Emmy 2023, que estava marcada para o dia 18 de setembro, foi adiada e deve acontecer em janeiro de 2024. O dia específico ainda não foi definido. A Academia de Artes & Ciências Televisivas e a emissora Fox tomaram essa decisão devido à greve dos sindicatos de atores e roteiristas de Hollywood e informaram a imprensa americana nesta sexta-feira, 28. De acordo com o The Hollywood Reporter, fontes próximas à organização da premiação disseram que “idealmente” a edição de 2023 do Emmys não seria realizada até que o sindicato dos atores (SAG-AFTRA, na sigla em inglês) e o dos roteiristas cheguem a um acordo com representantes dos grandes estúdios. “Tanto a Academia quanto a emissora Fox ainda estão conversando sobre quando o evento será remarcado”, disse uma pessoa que preferiu não se identificar. A notícia do adiamento já foi comunicada aos prestadores de serviços envolvidos na organização da cerimônia. Os indicados já foram anunciados e os grandes destaques foram as séries “Succession” e “The Last of Us”, ambas da HBO Max.
Os sindicatos que representam os atores e os roteiristas exigem que seus filiados não divulguem seus trabalhos durante a greve, o que afetaria os apresentadores, os convidados e até os vencedores de uma das principais premiações do setor de entretenimento. Este adiamento do Emmy é o primeiro desde que a Academia de Artes & Ciências Televisivas e a emissora CBS adiaram a cerimônia de 2001 para o início de novembro, após os ataques de 11 de setembro daquele ano. A greve, a primeira simultânea entre atores e roteiristas nas últimas seis décadas, obrigou à suspensão de produções, filmagens e promoções de filmes e séries. Os atores exigem a regulamentação da inteligência artificial, maior remuneração nas compensações que recebem toda vez que um serviço de streaming vende os direitos de uma produção para um novo mercado e aumento do salário mínimo, entre outras reivindicações.
*Com informações da AFP.
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