Com pênalti defendido nos acréscimos, Atlético-PR arranca empate com o Fluminense

  • Por Estadão Conteúdo
  • 16/11/2016 08h22
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Fluminense x Atlético-PR - AE

ANDRÉ FABIANO / CÓDIGO19 / ESTADÃO CONTEÚDO Fluminense x Atlético-PR - AE

No confronto decisivo por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores, o Atlético Paranaense levou a melhor ao empatar com o Fluminense por 1 a 1, nesta terça-feira, no estádio do Maracanã, no Rio. Além de finalmente quebrar a sequência de nove derrotas consecutivas como visitante, o time paranaense viu o goleiro Santos defender um pênalti nos acréscimos da partida que abriu a 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com 49 pontos, o Fluminense é o oitavo colocado e está em situação complicada por um lugar na Libertadores. Sem vencer há sete jogos, o time volta a campo neste domingo para uma “nova decisão” contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

Dono do terceiro pior desempenho como visitante, o Atlético Paranaense comemora o resultado fora de casa. Com 52 pontos, o time permanece na sexta posição, mas pode ser ultrapassado, caso o Corinthians vença o Figueirense nesta quarta-feira. No domingo, o time joga em casa contra o Sport, na Arena da Baixada, em Curitiba.

Pressionado para quebrar a incômoda sequência de derrotas fora de casa, o Atlético Paranaense teve um início de jogo melhor, com marcação alta e sem correr riscos na defesa. Aos sete minutos, Hernani cobrou falta de longa distância e quase abriu o marcador. Na sequência, foi a vez de Otávio aproveitar o erro do adversário e chutar forte. Boa defesa de Júlio César.

O Fluminense ameaçou apenas uma vez, quando Edson finalizou de fora da área e Santos defendeu. Porém, mesmo sem jogar melhor, foi o time carioca quem fez 1 a 0, quando Gustavo Scarpa, aos 28 minutos, cruzou na medida para Cícero desviar e balançar as redes. O gol deu novo ânimo ao clube tricolor, que quase ampliou com Gustavo Scarpa. O meia acertou belo chute de fora da área e por pouco não fez um golaço.

Revoltado à beira do campo, o técnico Paulo Autuori esbravejou contra o time e quase viu o empate com André Lima, em cabeceio defendido por Júlio César. A bronca do treinador não surtiu muito efeito. Logo no início do segundo tempo, Wellington driblou Rafael Galhardo e quase ampliou.

Somente aos 13 minutos o Atlético finalizou. André Lima recebeu passe de Lucho González e viu Júlio César fazer boa defesa. Aos 16, William Matheus derrubou Lucas Fernandes na área: pênalti. Hernani cobrou e empatou o jogo.

O gol fez com que o técnico interino Marcão agisse rápido, com duas mudanças. Em busca da vitória, Osvaldo e Richarlison entraram no jogo. Com três atacantes, o Fluminense perdeu o meio de campo e viu o Atlético crescer na partida. Aos 35 minutos, Nikão arriscou de fora da área e quase virou o placar.

Nos minutos finais, o jogo ganhou emoção, com várias chances perdidas. A primeira foi de Gustavo Scarpa, em cobrança de falta próxima à área, que foi mal executada. Aos 40, foi a vez do Atlético, quando Gum recuou de forma estranha e quase fez contra Na linha, Júlio César evitou o desastre. Nos acréscimos, pênalti. Gustavo Scarpa cobrou mal e Santos defendeu com o pé esquerdo para arrancar empate importante para os paranaenses.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 1 x 1 ATLÉTICO-PR

FLUMINENSE – Júlio César; Wellington Silva, Gum, Henrique e William Matheus; Pierre, Edson (Osvaldo), Marquinho (Richarlison), Cícero (Douglas) e Gustavo Scarpa; Wellington. Técnico: Marcão (interino).

ATLÉTICO-PR – Santos; Léo (Rafael Galhardo), Paulo André, Thiago Heleno e Nicolas; Otávio, Hernani; Lucho González (Nikão), Pablo e Lucas Fernandes (Marcos Guilherme); André Lima. Técnico: Paulo Autuori.

GOLS – Cícero, aos 28 minutos do primeiro tempo; Hernani (pênalti), aos 16 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Pierre, Wellington Silva e Wellington (Fluminense); Otávio, Nicolas e Paulo André (Atlético-PR).

ÁRBITRO – Luiz Flávio de Oliveira (Fifa/SP).

RENDA – R$ 655.290,00.

PÚBLICO – 39.877 pagantes (43.691 no total).

LOCAL – Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

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