“É jogo de vida ou morte, não haverá segunda chance”, diz técnico da França
Brasília, 29 jun (EFE).- O técnico da França, Didier Deschamps, falou neste domingo em entrevista coletiva sobre as dificuldades que sua equipe vai enfrentar no duelo desta segunda-feira, contra a Nigéria, às 13h (de Brasília), no Estádio Nacional Mané Garrincha.
“É jogo de vida ou morte, não haverá segunda chance. A partida pode ser mais tensa porque a vitória é decisiva e o jogo pode ir para prorrogação e pênaltis. Mata-mata exige mais prudência e cautela”, afirmou o técnico.
Sobre o adversário, Deschamps destacou que é uma equipe forte fisicamente, com defesa organizada e ataque rápido. Por isso, será muito importante que a França consiga ter a posse de bola.
“A seleção da Nigéria não tem as mesmas qualidades que a Suíça, por exemplo. É um time mais atlético, com muita força física. Então, eu prefiro garantir a posse de bola para impor nosso ritmo. Controlar o jogo será importante até pela questão da temperatura”, destacou.
O técnico confirmou que mudanças na rotina dos jogadores foram feitas para tentar minimizar o impacto do clima nos jogadores. Por isso, os jogadores da França passaram a ter um café da manhã “reforçado” com macarrão, peixe, carnes e doces. Essa será a primeira vez que a França vai jogar às 13h nesta Copa do Mundo. As outras três partidas aconteceram no fim da tarde.
“Nos últimos três dias, tentamos nos adaptar a este horário, mudamos a alimentação. Os nigerianos estão mais adaptados ao calor. Uma partida neste horário pode influenciar o ritmo do jogo. Vimos ontem (sábado) brasileiros e chilenos muito cansados depois da prorrogação. É realmente um horário que exige muito dos jogadores. Tem a questão da umidade do ar também. A parte física vai ser muito importante”, afirmou.
O técnico não revelou a escalação dos “Bleus”. A principal dúvida é sobre a utilização do zagueiro Mamadou Sakho, que se recupera de uma lesão muscular na coxa esquerda. Caso não jogue, Koscielny deverá ser escalado ao lado de Varane na zaga.
Após a entrevista coletiva, a equipe se dirigiu ao campo de treinamento do Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros. Nos 15 minutos abertos à imprensa, os jogadores fizeram alongamento, corrida leve e treinaram passes curtos em pequenos grupos de até três jogadores. EFE
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