Ex-Vasco, atacante Pinilla defende treinos sigilosos do Chile

  • Por Agencia EFE
  • 10/06/2014 16h57

Belo Horizonte, 10 jun (EFE).- Em resposta à curiosidade da imprensa e de torcedores, o atacante Pinilla defendeu nesta terça-feira o sigilo dos treinos da seleção do Chile desde que chegou ao Brasil, argumentando que eles têm como objetivo preservar a equipe e surpreender os adversários na primeira fase da Copa do Mundo.

“As táticas que vamos utilizar só vão ser conhecidas no dia do jogo. O sigilo que tivemos nesse último período é pelo bem da seleção e por causa da partida”, disse o jogador em entrevista coletiva em Belo Horizonte, onde está concentrada a delegação chilena.

Os jogadores mantiveram em segredo absoluto as variações táticas que o técnico Jorge Sampaoli trabalhou durante os últimos dias. O atacante do Cagliari ressaltou que “o importante é que os jogadores estejam bem” e que o desempenho do Chile e os resultados dos treinamentos serão refletidos no jogo desta sexta-feira, em Cuiabá.

Mauricio Pinilla, que teve uma rápida passagem pelo Vasco em 2008, rejeitou o favoritismo do Chile frente à Austrália, “a priori” o rival mais fraco do grupo B, e destacou a melhora dos australianos nos últimos anos.

“Não nos sentimos favoritos a nada, vamos disputar uma partida com muito respeito e seriedade”, comentou.

Pinilla não é reseva da seleção chilena e aparece como uma alternativa para tentar mudar o jogo em momentos que exijam outra postura do time. No entanto, ele garante que está preparado para jogar todos os minutos que Sampaoli precisar.

“O técnico decidirá o momento certo para utilizar os jogadores e eu treino para ser titular. A intensidade será a mesma se eu jogar um minuto ou 90”, enfatizou. EFE

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