Bolsonaro defende volta do futebol no Brasil: ‘Se depender do meu voto, eu aprovo’

  • Por Jovem Pan
  • 28/04/2020 09h28 - Atualizado em 28/04/2020 09h30
Gabriel Biló/Estadão Conteúdo Jair Bolsonaro é o presidente da República

Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu, na última segunda-feira (27), o retorno do futebol no país. Em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, o presidente da República afirmou que é a favor da volta dos torneios com os portões fechados. Desde março, campeonatos estaduais e nacionais foram interrompidos devido à pandemia do novo coronavírus.

“Se depender do meu voto, eu aprovo. Logicamente, com parecer técnico do Ministério da Saúde. Que acho que será favorável. Começar a realizar os treinamentos. Começar, em um primeiro momento, com portões fechados (…). No que depender de nós, vamos fazer as coisas com bastante responsabilidade, com parecer do Ministério da Saúde. Já fui procurado por autoridades do futebol. Está sendo trabalhado neste sentido aí”, comentou o mandatário.

O presidente acredita que o retorno do futebol é fundamental para manter a saúde financeira dos clubes. Na conversa com a imprensa, Bolsonaro chegou até a citar Flamengo e Palmeiras como exemplos.

“Flamengo e Palmeiras têm folha (de pagamento) próxima de R$ 15 milhões de reais. Times da segunda divisão, uma parte vai ser extinta. Me parece, conforme consta, que estão fazendo acerto para ganhar 60%, 50%, 40% do que ganha. Porque não tem receita, não tem imagem, não tem televisão. Bilheteria, não vai ter mesmo. É uma preocupação. O pior, não vai ser o vírus. Vai ser o pós-vírus, com destruição dos empregos”, falou.

Bolsonaro também revelou que está mantendo conversas com Marcelo Magalhães, secretário especial de Esporte, com a intenção de estipular uma estratégia para a retomada do futebol.

“O Marcelo, secretario de Esporte, conversei com ele hoje. Demos mais um passo nesse sentido (pelo retorno das atividades esportivas no país). Amanhã, devemos conversar novamente. Eu conversei com um técnico de futebol neste fim de semana, do Rio Grande do Sul. Ele foi favorável em um primeiro momento a não ter jogos, pela aglomeração nos vestiários. Muita gente. Agora, é favorável. É só você não deixar tanta gente no vestiário”, disse o presidente.

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