Braz dá respaldo para Domènec Torrent no Flamengo: ‘Ele precisa de tempo’

Treinador espanhol passou a sofrer mais críticas após a humilhante goleada sofrida pelo Rubro-Negro na Copa Libertadores

  • Por Jovem Pan
  • 19/09/2020 16h14
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Alexandre Vidal/CRF/Divulgação Dome durante sua primeira entrevista no Flamengo

A diretoria do Flamengo decidiu que não vai demitir o treinador Domènec Torrent após a goleada sofrida pelo Independiente del Valle por 5 a 0, na última quinta-feira, em partida válida pela Copa Libertadores. Em entrevista coletiva deste sábado, 19, o vice-presidente de futebol, Marcos Braz, garantiu que não realizará uma “caça às bruxas” e que dará mais respaldo ao técnico espanhol. “Em nenhum momento foi discutida a saída do Dome”, assegurou o mandatário. A pior derrota do atual campeão em sua história na Libertadores fez o ambiente ferver no Rubro-Negro. Muitos torcedores e até alguns grupos políticos no clube definiram o treinador como “o grande culpado” da má fase e exigem sua saída.

O dirigente assegurou, porém, que isso não acontecerá. “Eu não vou fazer análise em cima de derrota. Essa diretoria não faz análise em cima de derrota, faz planejamento, e eu acho que deu certo os planejamentos que estão sendo feitos”, disse Braz. “O Dome está no nosso planejamento, nunca discutimos a saída”, emendou. Por vezes, Braz afirmou ser necessário tempo para avaliação do trabalho e também para ver seus resultados. Garantiu que o vestiário está unido e que a relação do elenco com Domènec é boa.”Tem de ter tranquilidade, a gente não erra em tudo”, falou. “Precisamos caminhar, reverter esse momento e temos confiança nisso. Foi um desconforto, mas passou. Entendo a torcida, mas temos que ter frieza. Ele precisa de tempo, e será dado”, ressaltou.

Braz não escondeu que todos ficaram incrédulos e chateados com a goleada, sobretudo o treinador espanhol. “Lógico que o Dome demonstrou descontentamento, dentro do vestiário ele estava louco”, reconheceu, dividindo a culpa entre todos, inclusive com o elenco. “A parcela de culpa é igual, a minha, a da diretoria, é toda igual”. O dirigente mostrou confiança no trabalho, crê que colherá frutos e avisou que não vai ceder às cobranças. “Entendo o descontentamento de todo mundo, da torcida, de pessoas no clube. Mas unidos como estamos, creio em resultados melhores”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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