Corinthians domina prêmio dos melhores do Brasileirão; Jô é eleito o craque

  • Por Estadão Conteúdo
  • 05/12/2017 08h34
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Divulgação / Lucas Figueiredo / CBF Seleção do Brasileirão é formada por Vanderlei; Fagner, Pedro Geromel, Balbuena e Guilherme Arana; Arthur, Bruno Silva, Hernanes e Thiago Neves; Jô e Henrique Dourado

O campeão Corinthians dominou nesta segunda-feira o Prêmio Brasileirão 2017. O time paulista teve quatro jogadores e o técnico Fabio Carille na seleção do campeonato, que teve ainda representantes de outros seis clubes. Além disso, o centroavante Jô foi eleito o craque do Brasileirão. Arthur, do Grêmio, foi apontado a revelação, enquanto que o são-paulino Hernanes foi escolhido o Craque da Galera, eleito por voto popular.

A seleção do Brasileirão é formada por Vanderlei (Santos); Fagner (Corinthians), Pedro Geromel (Grêmio), Balbuena (Corinthians) e Guilherme Arana (Corinthians); Arthur (Grêmio), Bruno Silva (Botafogo), Hernanes (São Paulo) e Thiago Neves (Cruzeiro); Jô (Corinthians) e Henrique Dourado (Fluminense).

Fábio Carille também foi escolhido o técnico revelação. “Estou muito feliz pelo que aconteceu. Não esperava tudo isso que aconteceu”, disse o treinador ao receber o prêmio. Entre os jogadores, o volante Arthur, do Grêmio, foi apontado como a revelação do campeonato.

Raphael Claus, por sua vez, foi eleito o melhor árbitro do Brasileirão. Já na categoria “Não é só futebol”, a CBF premiou a torcida do Sport pela homenagem feita ao técnico Abel Braga no estádio da Ilha do Retiro, no Recife, no primeiro jogo após a morte do filho do treinador.

O gol de falta de Hernanes sobre a Ponte Preta no returno foi escolhido o mais bonito e a defesa de Vanderlei em chute de Diego Souza, do Sport, a mais difícil.

PREMIADOS – Entre os escolhidos, o discurso parecia ensaiado. Praticamente todos enalteceram a grande temporada individual, que invariavelmente coincidiu com o bom desempenho de suas equipes. “Foi um ano fantástico”, definiu o atacante corintiano Jô, ganhador de três prêmios. “O começo do ano era cheio de desconfianças e eu consegui superar tudo isso e fazendo gols – o que é mais importante -, com bom futebol, boas atuações. Saio muito feliz deste ano”.

Ele também comentou a disputa acirrada pela artilharia do Brasileirão, que dividiu com Henrique Dourado, do Fluminense. Os dois atacantes sacudiram as redes adversárias 18 vezes. Na última rodada, contudo, Jô não atuou, o que abriu a possibilidade de ele ficar para trás caso o jogador tricolor marcasse contra o Atlético Goianiense, o que acabou não acontecendo.

“Não sequei, mas acompanhei”, admitiu Jô. “É claro que a gente sempre quer estar na artilharia, era meu segundo objetivo no ano – o primeiro era ser campeão. Acabou acontecendo que ficou com os dois e fico muito feliz mesmo”, disse o artilheiro.

O lateral-direito Fagner também vibrou por ser escolhido mais uma vez o melhor da posição no Brasileirão. “Feliz demais pelo ano, por tudo o que aconteceu com o Corinthians e minha vida pessoal. É um ano que vou querer repetir mais vezes, porque sou um cara chato e me cobro muito”, comentou o jogador, quando chegou à sede da CBF para receber o prêmio.

Apontado mais uma vez como um dos melhores zagueiros da temporada, o capitão gremista Pedro Geromel era só sorrisos. “Ano passado já tinha sido o melhor ano da minha carreira porque eu tive a oportunidade de estar aqui (Prêmio Brasileirão) e ganhar outros prêmios individuais, ter sido campeão (da Copa do Brasil). Este ano veio, tive a oportunidade de ser convocado de novo, de levantar a taça na Libertadores e estou aqui outra vez. .”, recordou o zagueiro. “A gente está na expectativa e vamos trabalhar pra disputar este Mundial (de Clubes) e tornar este ano ainda melhor”.

No final, o homenageado da festa foi o ex-treinador Mario Jorge Lobo Zagallo, tetracampeão com a Seleção Brasileira como jogador, técnico e auxiliar-técnico. Várias personalidades do futebol gravaram depoimentos – casos do técnico Tite, do ex-zagueiro Ricardo Rocha, do ex-goleiro Taffarel e do ex-atacante Jairzinho. No palco, Carlos Alberto Parreira, seu eterno companheiro desde 1970, lhe entregou uma placa.

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