Emerson Sheik se aposenta e diz que não recebeu proposta para ser dirigente do Corinthians
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“Pude honrar de maneira brilhante. Não sei sobre o futuro. Sei que agora vou para casa ficar com os meninos (filhos). Se por ventura esse convite (do Corinthians) surgir de maneira oficial, vai ser uma honra contribuir de outra maneira. Não sei nem se sou merecedor disso para falar a verdade. Mas, se acontecer, vou começar do zero novamente e me dedicar ao máximo”, complementou
Sheik também comentou sobre as polêmicas que viveu durante a carreira. As principais: ter alterado o nome e data de nascimento em 1996 para jogar nas categorias de base do São Paulo, ter adulterado passaporte em 2006 para atuar no Catar e ter dito que a CBF é uma vergonha. Dessas todas, ele só não se arrepende da última.
“Algumas situações que aconteceram na minha vida não descrevem quem eu sou. É muito difícil falar de arrependimento. Tiveram muitas coisas que aconteceram das quais eu me arrependo, que não sou eu verdadeiramente. Ponto final. Isso não vai acontecer nunca mais. Isso não me fazia bem na época, nunca fez bem para a minha família”, comentou.
Apesar das polêmicas, por onde passou Sheik colecionou amigos. É do tipo brincalhão, provocador. Sempre gostou de ser assim com os rivais e nos treinamentos vive brincando com os colegas de clube.
“A maior riqueza no esporte são meus amigos. Sou querido e não tenho pudor em dizer isso. Em todos os clubes fiz boas amizades. Com todas as nossas brincadeiras de vestiário, os atletas me respeitam pela história, idade… A amizade que construí no futebol foi certamente minha maior conquista”, finalizou.
Emerson se despedirá oficialmente dos torcedores no próximo dia 7, quando fará uma partida beneficente na Arena Corinthians. O ingresso para poder acompanhar o jogo é 1 kg de alimento.
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