Referência, Ralf aconselha reforços: ‘Tem que ter colhão para jogar no Corinthians’

Newton Menezes/Futura Press/Estadão Conteúdo Ídolo, Ralf é um dos volantes mais importantes da história do Corinthians

“É preciso entender o que é o Corinthians.”

A frase que é constantemente dita por jogadores como Fagner, Jadson e Cássio resume bem por que, mesmo aos 34 anos e distante do auge da carreira, Ralf segue em alta no Timão. Bicampeão paulista, brasileiro e campeão da Libertadores e mundial com a camisa alvinegra, o volante tem se firmado como uma das peças mais importantes do elenco comandado por Fábio Carille.

Não só dentro de campo, como a espetacular atuação contra o Palmeiras pode comprovar, mas principalmente fora dele, assumindo um papel de liderança fundamental em um grupo que já conta com 11 caras novas em relação ao ano passado. Em um momento como esse, de renovação, é importante que alguém com experiência aconselhe os novatos sobre a responsabilidade que é vestir a camisa alvinegra. E é isso o que Ralf tem feito.

“Você tira pelo Gustagol… Ele é a prova disso. Saiu de um time modesto, teve a oportunidade de jogar aqui e não foi bem, até pelo peso da camisa, pela pressão da torcida… Ele teve que sair e voltar para conseguir desempenhar o que sabe”, justificou o volante, em entrevista exclusiva ao repórter André Ranieri, da Rádio Jovem Pan.

“Torço para que ele mantenha o bom momento e que possa fazer ainda mais gols pelo Corinthians. É um cara do bem… Só quem joga aqui sabe o peso dessa camisa, a pressão que existe. Com todo respeito, tem que ter colhão para jogar no Corinthians”, acrescentou.

E Ralf teve. Contratado pelo Corinthians junto ao Grêmio Barueri em 2010, ele chegou ao clube sem pompa, mas, em menos de dez anos, já se consolidou como ídolo e um dos volantes mais importantes da história alvinegra. São sete títulos, nove gols e nenhuma expulsão em mais de 350 jogos com a camisa corintiana.

A entrevista exclusiva de Ralf a André Ranieri vai ao ar no próximo Plantão de Domingo, na Rádio Jovem Pan. Ele falou sobre a surpreendente vitória no clássico com o Palmeiras, a experiência de ser novamente comandado por Fábio Carille e a expectativa de jogar ao lado de Júnior Urso. Fique ligado!