Empresário de Paulo Sousa critica Jorge Jesus: ‘Falta de ética, respeito e profissionalismo’
O empresário detonou a postura do Mister, que se colocou à disposição para treinar o Rubro-Negro
Hugo Cajuda, empresário que cuida da carreira do técnico Paulo Sousa, manifestou-se através de sua assessoria de imprensa e criticou a postura de Jorge Jesus, que se colocou à disposição para treinar o Flamengo e detonou o trabalho do compatriota. No texto, o agente disse que o “Mister” tem um largo histórico de “falta de ética, respeito e profissionalismo”. Além disso, o profissional também questionou o trabalho de JJ à frente do Benfica, que ficou sem títulos após deixar o Rubro-Negro e voltar ao seu país-natal.
“A referida pessoa [Jorge Jesus] revela total ausência de sentimentos para com a instituição Flamengo, ao contrário do que apregoa, porque a tentativa de desestabilizar um clube “amigo” desta forma é inaceitável. É um ataque nunca antes visto a colegas de profissão e compatriotas, mas mais do que isso, é um ataque à classe dos treinadores profissionais de futebol, um ataque à ética e à dignidade”, diz Cajuda.
Leia a nota na íntegra:
“A (falta de) vergonha sai à rua
Sem surpresa assistimos a mais um momento deplorável, de alguém que só estando perturbado e desesperado pode revelar tamanha falta de ética, falta de respeito e falta de profissionalismo. Apesar do seu largo histórico, a referida pessoa consegue subir muitos patamares em mais um episódio vergonhoso.
Esta é a continuidade do “eu” sempre a sobrepor-se ao “nós”, do uso da pandemia, um tema tão grave, para justificar desastres, como o que aconteceu no Benfica, ou como justificativa para abandonar o Flamengo poucos dias após renovar e num momento delicado para o clube. As explicações e as desculpas deveriam ser dadas aos benfiquistas por terem visto ser gastos 150 milhões de euros para conquistarem zero títulos.
A referida pessoa revela total ausência de sentimentos para com a instituição Flamengo, ao contrário do que apregoa, porque a tentativa de desestabilizar um clube “amigo” desta forma é inaceitável.
É um ataque nunca antes visto a colegas de profissão e compatriotas, mas mais do que isso, é um ataque à classe dos treinadores profissionais de futebol, um ataque à ética e à dignidade.
Agradecemos os muitos contatos de treinadores e outros profissionais do mundo do futebol, em especial dos que trabalham no Brasil e que nos têm procurado para manifestar o seu total repúdio para com esta situação com a qual não concordam.
Deveria ser uma obrigação pessoas com esta notoriedade terem comportamentos exemplares, passando mensagens positivas ao mundo, em vez daquilo a que estamos a assistir.
Hugo Cajuda”
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