Flamengo vai ao STJD e tenta paralisar o Brasileirão durante realização da Copa América

Além de Gabriel Barbosa e Everton Ribeiro, que vão defender o Brasil, o Rubro-Negro também ficará sem De Arrascaeta, do Uruguai, Isla, do Chile, e Piris da Motta, do Paraguai, durante a competição de seleções

  • Por Jovem Pan
  • 11/06/2021 10h17 - Atualizado em 11/06/2021 17h06
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Foto: ALEXANDRE NETO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Arrascaeta durante final da Supercopa do Brasil entre Flamengo e Palmeiras De Arrascaeta em ação durante partida entre Flamengo e Palmeiras

O Flamengo entrou com um pedido no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para interromper o Campeonato Brasileiro durante a realização da Copa América, que acontece no país entre o próximo domingo, 13 de junho, até 11 de julho. Com cinco jogadores convocados, o Rubro-Negro já havia feito a solicitação à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas não teve o seu desejo atendido. A informação foi confirmada pelo vice-geral do clube, Rodrigo Danshee de Abranches, que utilizou sua conta no Twitter para fazer um manifesto.

“A CBF precisa promover o equilíbrio das competições. A base da competição é a isonomia entre os concorrentes e isso está no artigo primeiro do regulamento. Somos a favor da seleção, mas com paralisação do campeonato. O mundo civilizado funciona assim. Não podemos prosseguir sacrificando as competições nacionais e os clubes para fazer frente às seleções. Não dá para retroceder. Por conta desse desequilíbrio, o Flamengo se socorreu ao STJD, para que, como em 2019, seja paralisado o Campeonato durante a Copa América”, disse o dirigente. Além de Gabriel Barbosa e Everton Ribeiro, que vão defender o Brasil, o Rubro-Negro também ficará sem De Arrascaeta, do Uruguai, Isla, do Chile, e Piris da Motta, do Paraguai.

“Os clubes não podem continuar a jogar suas chances nas competições e os milhões investidos pelo ralo para promover torneios da seleção. Precisamos repensar o futebol brasileiro. Há que se respeitar o regulamento das competições que prevê que a base de tudo é a isonomia. Não estamos sendo ouvidos pela CBF, o que nos fez pedir a intervenção da Justiça Desportiva. É a oportunidade que temos de rever certos conceitos. Não há como privar alguns clubes de seus melhores jogadores e outros não. Acreditamos que a Justiça será feita. Quem trabalha com verdade e com ética não pode deixar de buscar seus diretos. O regulamento precisa ser cumprido. Há que se ter igualdade de oportunidades entre os participantes e isonomia. Basta ler o regulamento”, completou o dirigente flamenguista.

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