Cartola critica brasileiro alvo de racismo na Bolívia e pede suspensão de um ano

Reprodução Twitter Serginho abandonou o campo do estádio Ramón Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra, aos 40 minutos do segundo tempo da partida entre Jorge Wilstermann e Blooming

O brasileiro Serginho, do Jorge Wilstermann, além de ter sido alvo de ofensas racistas durante a última partida do seu clube, poderá ser punido. Nesta quarta-feira (20), o presidente do Blooming, Juan Jordán, surpreendeu ao pedir a suspensão do atacante, que deixou o gramado nos minutos finais da partida entre as equipes como forma de protesto.

“Nós solicitamos a suspensão de um ano para o jogador porque este senhor também tem precedentes de racismo contra os bolivianos”, declarou o dirigente, na noite da última terça-feira. Apesar disso, o Blooming condenou as demonstrações de racismo dos seus torcedores após a partida.

Jordan disse já ter apresentado a denúncia ao Tribunal de Justiça Desportiva e alegou que o brasileiro havia feito provocações à torcida do time que comanda. O Jorge Wilstermann também apresentou denúncia ao mesmo tribunal. “Vamos aceitar a decisão que virá do tribunal”, disse o presidente do Blooming.

Serginho, que está no Jorge Wilstermann desde 2017, abandonou o campo do estádio Ramón Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra, aos 40 minutos do segundo tempo da partida realizada no último domingo, após ser alvo dos insultos racistas. O brasileiro iria executar uma cobrança de escanteio, mas ao ser alvo dos insultos, cruzou o gramado e abandonou a partida.

Após o episódio de racismo, o brasileiro e o Jorge Wilstermann contaram com o apoio da Federação Boliviana de Futebol, de rivais como Aurora e The Strongest e até do presidente do país, Evo Morales.

Com informações de Agência Estado