Ex-alvo do Corinthians, Paulo Fonseca revela drama em Kiev: ‘Pior dia da vida’

Acordado na madrugada desta quinta-feira, 24, com barulho de explosões de bombas, o treinador revelou que está sem saber como deixar a Ucrânia em meio às investidas da Rússia

  • Por Jovem Pan
  • 24/02/2022 12h21
Reprodução/Instagram/@paulofonseca_oficial Paulo Fonseca treinou o Shakhtar e estava na mira do Corinthians Paulo Fonseca treinou o Shakhtar e estava na mira do Corinthians

O Corinthians chegou a conversar com Paulo Fonseca antes de fechar com o técnico Vitor Pereira, anunciado na tarde da última quarta-feira, 23. Atualmente sem clube, o técnico português permaneceu em Kiev, onde mora com sua mulher ucraniana. Acordado na madrugada desta quinta-feira, 24, com barulho de explosões de bombas, o treinador revelou que está sem saber como deixar a Ucrânia em meio às investidas da Rússia. Além disso, o profissional com passagens por Shakhtar Donetsk, Roma e Porto também disse que “há vários aviões militares” em manobras constantes, aumentando ainda mais o medo. “Este é o pior dia da minha vida. Agora é esperar e ter sorte e rezar para que uma bomba não caia junto de nós”, disse, em entrevista “Jornal de Notícias”, de Portugal.

“Acordei às cinco da manhã com cinco explosões seguidas. Tinha voo marcado para hoje, mas agora é impossível sair daqui, até porque os aeroportos já estão destruídos e o espaço aéreo foi fechado”, disse o treinador ao “Jornal de Notícias”, de Portugal. Paulo Fonseca já treinou o Shakhtar Donetsk e atualmente está sem clube após não ter conseguido um acordo com o Corinthians. “Neste momento, só se consegue sair de Kiev por via terrestre e todos tentam fugir para Lviv, cidade perto da Polônia. As estradas estão completamente paradas, porque é impossível circular com tantos automóveis. As filas são enormes”, continuou “Além disso, já não há gasolina. Só resta rezar para que uma bomba não caía junto de nós. Sinceramente, não sei como vou sair daqui”, acrescentou Paulo Fonseca.”Há filas enormes nos supermercados, as pessoas estão comprando tudo. Já não resta muita coisa”, complementou.

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