Presidente do Real Madrid detona Uefa e diz que Superliga ainda não acabou

Florentino Pérez admitiu que ‘o projeto ficou em stand-by’ e que Juventus e Milan ‘não desistiram’ dele, enquanto que o Barcelona ‘está em reflexão’

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2021 10h20 - Atualizado em 22/04/2021 20h32
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EFE Florentino Pérez é o presidente do Real Madrid Florentino Pérez disse que o projeto da Superliga ainda não acabou

Presidente do Real Madrid, Florentino Pérez quebrou o silêncio e disparou duras críticas a Aleksander Ceferin, mandatário da Uefa que se manifestou contra a criação da Superliga, ameaçando excluir da entidade todos os clubes envolvidos e punir severamente os fundadores do novo projeto. “Nunca vi tamanha agressividade como aquela manifestada pelo presidente da Uefa e por alguns presidentes de Ligas, de forma orquestrada. Nos surpreendeu. Depois de anunciarmos a notícia, pedimos uma reunião com o presidente (Ceferin), mas ele nem nos respondeu. Nunca vi tanta agressividade, ameaças e insultos, como se tivéssemos matado o futebol. Trabalhamos, sim, para ajudar a salvar o futebol”, afirmou o dirigente madrileno, na noite da última quarta-feira, 21, em entrevista à rádio espanhola “Cadena Ser”.

Florentino Pérez admitiu que “o projeto da Superliga ficou em ‘stand-by” e que Juventus e Milan “não desistiram” dele, enquanto que o Barcelona “está em reflexão”. “Estamos há muitos anos trabalhando num projeto que não fui capaz de explicar. Estou triste e decepcionado. Era algo fácil de entender, a Liga é intocável e é preciso arrecadar dinheiro nos jogos no meio da semana. O formato da Liga dos Campeões está obsoleto e só tem interesse a partir das quartas de final”, comentou o presidente do Real Madrid e da Superliga. Após os protestos de torcedores, treinadores e até autoridades governamentais, os seis grandes da Inglaterra, ou seja, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea, iniciaram a debandada do projeto da Superliga, na última terça-feira. Na quarta, eles foram seguidos por Atlético de Madrid e Internazionale, que também abandonaram o grupo dos 12 clubes fundadores. Os outros dois italianos, Milan e Juventus reconheceram a necessidade de reavaliar o projeto, enquanto que o Barcelona disse que a sua permanência depende da aprovação dos sócios.

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