Imbróglio sobre patente pode impedir Fifa de usar spray em jogos

  • Por Agência EFE
  • 02/08/2018 12h35 - Atualizado em 02/08/2018 12h38
EFE/Ennio Leanza EFE/Ennio Leanza Pablo Silva comentou que ele e Heine Allemagne sempre tentaram "chegar a um acordo harmonioso com a Fifa"

A Fifa precisará abandonar o spray utilizado pelos árbitros nas marcações de falta caso seja confirmada a medida cautelar contra a entidade por “não reconhecer a autoria da invenção”, segundo explicou nesta quinta-feira um dos criadores do equipamento, o jornalista argentino Pablo Silva.

O spray, utilizado pela Fifa desde a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, para marcar a linha nas barreiras ou no lugar exato onde ocorrem as faltas, pode ser proibido em nível mundial se a Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro decidir a favor de Pablo Silva e do mineiro Heine Allemagne, que defendem ter a patente da invenção.

Silva e Allemagne pediram uma medida cautelar em primeira instância, que reconheceu a patente do spray em 44 países e proibiu o uso por parte da Fifa, fixando uma multa de US$ 15 mil para cada partida disputada.

Após o recurso da Fifa, a justiça voltou a ratificar a medida cautelar vigente. Mas entidade recorreu de novo contra a medida.

“Desenvolvemos uma medida que, assim como o sistema de videoarbitragem (VAR), pode decidir a Copa do Mundo. Nós trouxemos um sistema que encerra um grande problema, e o justo não é só pagar por ele, mas reconhecê-lo”, acrescentou.

Pablo Silva comentou que ele e Heine Allemagne sempre tentaram “chegar a um acordo harmonioso com a Fifa”

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