Mourão vê vantagem em Copa América no Brasil: ‘Menos risco que na Argentina’

O vice-presidente também afirmou que a realização da Copa América sem a presença de público não seria prejudicial ao país

  • Por Jovem Pan
  • 31/05/2021 14h22 - Atualizado em 31/05/2021 16h04
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WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Hamilton Mourão, vice-presidente da República, usa máscara de proteção branca e terno preto durante coletiva do Conselho da Amazônia Hamilton Mourão é o vice-presidente da República

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira, 31, que a realização da Copa América em solo brasileiro representa “menos risco” do que na Argentina, onde seria sede do torneio, mas que preferiu cancelar devido ao agravamento da pandemia do novo coronavírus – a Colômbia também receberia o evento, mas desistiu por causa dos protestos políticos. “Vamos dizer o seguinte, que é menos…. Não é que seja mais seguro, é menos risco. Não é mais. É menos. O risco continua”, disse Mourão a jornalistas na saída do Palácio do Planalto.

O vice-presidente afirmou que a realização da Copa América sem a presença de público não seria prejudicial ao país. Até o momento, no entanto, a Conmebol não definiu onde os jogos serão disputados e nem se torcedores poderão acompanhar as partidas. “Não tendo público, não é problema. É só dividir bem essas sedes e acabou”, declarou. De acordo com Mourão, a situação é “difícil para todo mundo”, mas o Brasil tem como “vantagem” ser um país de dimensões continentais e com bons estádios disponíveis, o que permite “dispersar esse povo todo”, ainda que o Ministério da Saúde registre 462 mil mortos pela Covid-19.

Mais cedo, a Conmebol agradeceu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por “abrir as portas” para a realização do campeonato entre seleções. “O Brasil receberá a Conmebol a Copa América 2021! O melhor futebol do mundo levará alegria e paixão a milhões de sul-americanos. A Conmebol agradece ao presidente Jair Bolsonaro e sua equipe, assim como à Confederação Brasileira de Futebol, por abrir as portas do país ao que hoje em dia é o evento esportivo mais seguro do mundo. A América do Sul brilhará no Brasil com todas suas estrelas!”, disse. Mandatário da entidade, Alejandro Domínguez também comemorou a decisão. “O governo brasileiro demonstrou agilidade e capacidade de decisão em um momento fundamental para o futebol sul-americano. O Brasil vive um momento de estabilidade, tem infraestrutura comprovada e experiência acumulada e recentemente se organizou uma competição desta magnitude.”

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