Nike teria rompido contrato com Neymar após acusações de abuso sexual, diz jornal
Funcionária da empresa relatou que em 2016, durante uma viagem para Nova York, o jogador a assediou em seu quarto; contrato foi interrompido em 2020
O ‘Wall Street Journal’ publicou nesta quinta-feira, 27, o motivo pelo qual o contrato entre Neymar e Nike terminou em 2020. Segundo o jornal norte-americano, a gigante dos tênis encerrou o vínculo com o atleta brasileiro depois de começar a investigar a alegação de uma funcionária que relatou ter sido agredida sexualmente pelo jogador. Fontes ligadas à empresa relataram que o contrato entre as partes ainda tinha validade de oito anos. De acordo com documentos obtidos pelo WSJ, a funcionária relatou a amigos em 2016 que Neymar tentou forçá-la a fazer sexo oral em seu quarto de hotel enquanto estava na cidade de Nova York, onde ela ajudava a coordenar eventos e logística para ele e sua comitiva. A reclamação chegou à Nike em 2018 para o chefe de recursos humanos e conselho geral da empresa.
Em contato com o jornal, a assessoria do jogador negou as acusações em nota. “Neymar Jr. se defenderá vigorosamente contra esses ataques infundados caso alguma reclamação seja apresentada, o que não aconteceu até agora”. Procurada pela Jovem Pan, a equipe do atleta disse que não irá acrescentar mais nada à sua declaração. A partir do momento da reclamação da funcionária, a Nike achou por bem retirar o atleta das ações de marketing da empresa. Logo após romper com a empresa norte-americana, Neymar fechou com a Puma. Em 2019, o camisa 10 do PSG e da seleção brasileira também foi acusado de abuso sexual pela modelo Najila Trindade.
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