Abel Ferreira festeja evolução do Palmeiras e mira Libertadores: ‘O melhor está para chegar’

A menos de um mês para a final diante do Flamengo, o Alviverde paulista viu a fase virar ao emplacar quatro vitórias seguidas no Brasileirão

  • Por Jovem Pan
  • 01/11/2021 10h47
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Foto: MARCO GALVãO/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Abel Ferreira comandando o Palmeiras diante do São Paulo no Morumbi Abel Ferreira comandando o Palmeiras em partida válida pelo Brasileirão

Depois de passar por um momento de instabilidade, o Palmeiras alcançou a sua quarta vitória consecutiva na tarde do último domingo, 31, ao bater o Grêmio por 3 a 1, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro. Com sete pontos a menos que o líder Atlético-MG, o Alviverde paulista também mostra evolução a menos de um mês da final da Copa Libertadores da América, marcada para acontecer no dia 27 de novembro, diante do Flamengo, no estádio Centenário, em Montevideú. Em entrevista coletiva, o técnico Abel Ferreira comemorou a melhora da equipe e projetou voos mais longos.

“Acredito sempre que o melhor de nós está para chegar. O melhor de cada um de nós, cada departamento, torcedores. Acredito que é possível os torcedores serem ainda melhores, mais unidos, mais palestrinos. ‘Palestridade’ é o que faz a diferença”, afirmou o português, esbanjando confiança em fim de ano feliz caso não perca peças importantes por contusão. “Uma coisa é ter o elenco todo, sem lesões e convocações. Quando estamos todos, somos competitivos e fortes. Temos de continuar focados e sem 8 ou 80, porque amanhã já vão dizer que o Palmeiras é favorito a isto ou aquilo”, completou.

Depois de ser vaiado e até xingado por torcedores não faz muito tempo, Abel Ferreira parece ter reconquistado a confiança das arquibancadas e mais uma vez pede para os palmeirenses jogarem juntos com o time. “Me identifico muito com os valores do clube. É estilo de vida, forma de ser e estar. Ninguém ganha sozinho, precisamos muito do talento dos jogadores, carinho dos torcedores… Não preciso de ajuda quando estou bem, preciso quando estou na fossa, como dizem aqui”, disse. O treinador usa até a família para explicar que odeia perder, apesar de nem sempre conseguir ganhar. Essa metáfora ele usa para mostrar o espírito que exige do grupo em cada rodada. “Eu detesto perder, mas sei que vou perder. Não deixo nem minhas filhas ganharem, minha esposa até fica chateada comigo. Mas a vida vai criar dificuldades, vai colocar obstáculos”, completou.

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