Diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos nega status de ‘melhor do país’

César Greco/Agência Palmeiras/Divulgação Alexandre Mattos foi o diretor de futebol do Palmeiras de 2015 a 2019

Em entrevista ao jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte, o diretor de futebol do Palmeiras Alexandre Mattos falou do início carreira, no América-MG, da passagem vitoriosa pelo Cruzeiro, e fez um balanço do trabalho que vem realizando no clube alviverde desde 2015, onde alcançou o status de melhor diretor do País.

Apesar do rótulo conquistado através de títulos e das negociações no mercado da bola, Mattos o rechaça. Para o diretor de futebol, o sucesso alcançado na carreira é reflexo do seu trabalho e da dedicação demonstrada nos clubes por onde passou.

“Não sou melhor que ninguém, não me acho melhor que ninguém. Apenas faço o meu trabalho da minha forma. Sou um cara intenso e faço tudo com muito amor. Isso me ajuda muito. Era um sonho e eu trabalhei muito para realizá-lo. O grande segredo é saber que você tem muito o que aprender ainda, sempre com muita humildade”, comentou.

Ao ser questionado sobre a força do Palmeiras em relação as transações, o diretor de futebol disse que o orçamento do clube alviverde ajuda, mas o diferencial é a confiança que os jogadores e empresários tem no projeto que é oferecido pelo Verdão.

“Sobre o orçamento alto, o Palmeiras tem grandes problemas, assim como os outros clubes. Não temos um poço de petróleo que fazemos o que quiser, muito pelo contrário. O que o Palmeiras faz na verdade é vender a sua estrutura, as suas ambições e seus projetos. As pessoas têm que confiar nisso e entender que o que queremos é sempre ter o protagonismo”.

Por fim, Alexandre Mattos comentou sobre a relação Palmeiras x Atlético-MG, que se estreitou recentemente com as negociações entre os clubes. Para o diretor de futebol, a ida do jovem Papagaio para Belo Horizonte é uma grande oportunidade de negócio para os envolvidos.

“(Papagaio) é um jogador que tem um futuro e que tem a capacidade de ser um grande jogador. No Palmeiras, até pelas opções de momento do elenco, ele teria uma dificuldade. O interesse era o empréstimo. Apareceu a oportunidade do Atlético, que a gente vislumbrou por tudo o que o clube representa. Então todo mundo vai ganhar neste negócio”, concluiu.