Marcos critica partidos de esquerda: ‘Defendem o trancamento de pobres para derrubar o presidente’

Ídolo do Palmeiras criticou o isolamento social em meio ao agravamento da pandemia da Covid-19 no país

  • Por Jovem Pan
  • 18/03/2021 13h50 - Atualizado em 18/03/2021 17h51
Reprodução/Instagram Marcos, ídolo do Palmeiras, criticou os partidos de esquerda Marcos, ídolo do Palmeiras, criticou os partidos de esquerda

Marcos, eterno ídolo da torcida do Palmeiras, utilizou suas redes sociais, na noite da última quarta-feira, 17, para criticar os partidos de esquerda. Sem citar qualquer legenda, o ex-goleiro criticou o isolamento social e o lockdown em meio ao agravamento da pandemia da Covid-19 – o Brasil está registrando seguidamente recordes de infectados e mortos pelo novo coronavírus nos últimos dias, deixando o sistema de saúde à beira de um colapso. Além disso, no entendimento do “São Marcos”, os partidos de oposição foram contra a PEC Emergencial para derrubar o presidente Jair Bolsonaro. “Os partidos de esquerda são tão oportunistas que estão defendendo o trancamento dos pobres para morrer de fome em suas casas, simplesmente para derrubar o presidente e reconquistar o poder. Justamente os pobres, que sempre foram as suas bandeiras de campanha”, disse o ex-goleiro, que completou ironizando. “E ainda votaram contra o auxílio emergencial! Parabéns!”

Câmara dos Deputados aprovou a constitucionalidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/19, conhecida como PEC Emergencial. A decisão foi tomada em 9 de março, pelo placar de 366 a 118.  A PEC permite que o governo federal retome o pagamento do auxílio emergencial em 2021. Além disso, a proposta impõe uma rigidez maior na aplicação de medidas de controle fiscal, de despesas com pessoal e também de redução de incentivos financeiros. Durante a sessão, os partidos de oposição – PT, PSB, PDT, PSOL, PCdoB e Rede – orientaram suas bancadas a votarem contra a medida por conta da redução imposta pela gestão Bolsonaro ao benefício, que agora terá teto de R$ 44 bilhões de gastos, e também do arrocho fiscal que o governo condicionou à liberação do auxílio para enxugar a máquina pública.

 

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