Maurício Galiotte, do Palmeiras: ‘O futebol não pode voltar por pressão”

  • Por Jovem Pan
  • 30/04/2020 15h55
Bruno Ulivieri/AGIF/Estadão Conteúdo Maurício Galiote, presidente do Palmeiras

O retorno do calendário esportivo tem causado polêmica especialmente no futebol. O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, afirmou nesta quinta-feira, 30, que será preciso olhar a questão com muito cuidado antes de determinar a volta dos treinamentos na Academia de futebol. Ele admitiu que o clima entre os clubes é de ansiedade, mas cobrou responsabilidade de todos os envolvidos.

“A ansiedade está grande. Os jogadores me ligam pedindo para voltarem a treinar. Mas não podemos. O futebol faz parte do nosso dia a dia. Todos nós sentimos falta do Palmeiras, do nosso torcedor. Mas estamos tratando da saúde das pessoas. Quem faz o futebol são as pessoas. Temos que ter cuidado com todos. O futebol não pode voltar por pressão”, disse à Fox Sports. O Palmeiras está de férias coletivas, mas não tem previsão de quando voltará a realizar treinos.

Apesar do cartola cobrar a calma, há uma grande pressão nos bastidores para o retorno da modalidade. Nesta semana, a Federação Catarinense de Futebol pediu ao governo para retornar o campeonato local, mas ouviu uma recusa. No Paraná, o mesmo foi feito, enquanto em Goiás, o time do estado e o Atlético-GO já planejam voltar aos treinos.

Redução Salarial

Nesta quinta, o Palmeiras anunciou a redução de 25% dos salários do elenco referentes a maio e junho, como medida de prevenção aos prejuízos causados pela pandemia.

Galiote explicou que a medida contou com o apoio dos jogadores, e reiterou que o clube conseguirá passar por esse período complicado. “O Palmeiras tem diferentes fontes de receita. Isso é importante O patrocínio é um diferencial. Crefisa permaneceu com pagamento em dia. Conversei com a Leila (Pereira, presidente da Crefisa) logo no início da pandemia, quando tivemos várias situações. Todos os clubes vão passar por dificuldade”, comentou.

Cavani

Sobre a possível contratação do uruguaio Cavani, o cartola afirmou que houve uma conversa há meses atras, no entanto, o acordo é considerado inviável. “Seria interessante um clube ter uma contratação desse porte. Gostaria muito de contar com ele no Palmeiras, passei ao empresário, mas a gente tem que ter responsabilidade. Muito difícil”. Edinson Cavani deve deixar o Paris Saint-Germain nos próximos meses, pois está sem contrato.

* Com Estadão Conteúdo

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