Palmeiras aproveita bem

  • Por Mauro Beting/Jovem Pan
  • 20/05/2018 10h13
LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO Palavra-chave de vitória contra o Bahia foi aproveitamento

Futebol também é aproveitamento. O que fez o Palmeiras na primeira etapa no embalo da noite de sábado. Teve cinco chances e marcou quatro gols. O Bahia chegou quatro e nada fez a não ser uma bolada na trave de Jailson logo depois do gol inicial de Willian, aos 3, em bela enfiada de Keno como se fosse Lucas Lima para Borja arrancar como se fosse Keno e dar boa assistência ao companheiro.

Aos 32, Antonio Carlos fez mais um gol de artilheiro, aproveitando passe de Marcos Rocha depois de bom toque de Lucas Lima, beneficiado pela defesa do Bahia que não se tocava. E nem perto de Borja chegou aos 41, quando ele escapou na sua melhor maneira (a diagonal curta de Roger) e fuzilou o bom goleiro Douglas, em mais um toque de classe de Lucas Lima.

O Bahia talvez não merecesse levar tantos gols. O Palmeiras talvez não merecesse tamanha diferença pelo que fez nos 45 minutos.
Na segunda etapa, o Bahia veio pra cima mas pouco fez. Borja seguiu lutando e foi reconhecido merecidamente pelo esforço quando substituído. Administrou o jogo e sofreu pressão no final, com mais uma bola no travessão.
Mas nada foi maior que a infelicidade de Willian que, sem goleiro, perdeu um gol de Deivid contra Prass. Talvez o gol mais feito do Allianz Parque se transformou no mais perdido desde 2014.
O que não compromete mais uma boa partida dele. E mais uma opção de escalação pra Roger: Willian, Borja e Keno na frente.

No final, as equipes tiveram as mesmas chances. Mas o aproveitamento foi do nível do elenco que Roger tem. E pode e deve jogar mais do que tem feito.

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