Palmeiras x Santos: como rivalidade cresceu nos últimos 6 anos até clássico virar final de Libertadores

Desde 2015, o Alviverde Paulista e o Peixe travaram muitos duelos importantes e trocaram provocações dentro e fora das quatro linhas

  • Por Jovem Pan
  • 30/01/2021 10h00
Montagem sobre fotos/ReproduçãoFoto: RICARDO MOREIRA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO/Danilo Verpa/Folhapress/Santos FC A rivalidade entre Palmeiras e Santos se acirrou nos últimos anos

A história de Palmeiras x Santos ganhará um capítulo épico neste sábado, 30, na semifinal da Copa Libertadores da América de 2020, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Além de ser o confronto mais marcante de todos os tempos do Clássico da Saudade, a partida também dará continuidade a uma atinga rivalidade entre os dois times, que estava adormecida até 2015 e renasceu com a emocionante final do Campeonato Paulista. Desde então, o Alviverde e o Peixe travaram inúmeros duelos importantes e trocaram provocações dentro e fora das quatro linhas.

Mais de 53 anos depois, Palmeiras e Santos voltaram a se enfrentar em uma decisão na final do Paulista de 2015. Na ocasião, o Alvinegro Praiano até perdeu a partida de ida, mas deu o troco na Vila Belmiro e faturou o Estadual nas penalidades, em partida polêmica que contou com dois expulsos do Verdão (Dudu e Victor Ramos) e um do time mandante (Geuvânio). No vestiário, o atacante Robinho fez questão de tirar onda com o arquirrival, cantando um funk que provocava o Palmeiras. A partir daí, os duelos do Clássico da Saudade passaram a ser mais quentes, ríspidos e com provocações. Em um duelo válido pelo Brasileirão do mesmo ano, por exemplo, o centroavante Ricardo Oliveira, do Santos, cutucou o goleiro Fernando Prass ao fazer uma cara de deboche após balançar as redes, em vitória do time da Baixada na Vila Belmiro. A resposta, então, veio meses mais tarde, quando os rivais se enfrentaram na final da Copa do Brasil e o Palmeiras acabou levando a melhor. Na comemoração do título, vários atletas palmeirenses usaram uma máscara com a cara de deboche do atacante.

Em 2016, o duelo aconteceu no Campeonato Brasileiro, quando as duas equipes disputaram a taça até o final. Na ocasião, a diferença do líder Palmeiras para o segundo colocado chegou a ficar em somente 4 pontos restando três rodadas para o fim. O time então comandado por Cuca, no entanto, conseguiu até ampliar a vantagem e terminou a competição na frente, faturando o nono título do nacional em sua história. Os anos seguintes foram marcados por diversos embates acalorados pelo Brasileirão e por estaduais, além de provocações de ambos os lados, incluindo a polêmica transferência de Lucas Lima, do Santos para o Palmeiras, em 2018. O meia não chegou a um acordo para a renovação de seu contrato na Vila Belmiro e acertou com o Alviverde. Na apresentação, o meia chegou, inclusive, a alfinetar a torcida santista, deixando o clima mais tenso. Outro caso recente foi o de Felipe Melo, que menosprezou a capacidade do estádio do Peixe. Assim, Palmeiras e Santos reativaram uma rivalidade que remonta os tempos das décadas de 1960, quando ambos possuíam os melhores jogadores do Brasil (Ademir da Guia e Pelé) e faziam duelos memoráveis. A questão, agora, é saber se o futebol que será praticado a partir das 17 horas (de Brasília) deste sábado também será de encher os olhos dos torcedores.

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